JVCEA divulga dados sobre volume de transações de criptoativos no Japão
A Associação de Plataformas de Criptoativos do Japão (JVCEA), empresa autorregulatória para a indústria de criptoativos no Japão, publicou informações estatísticas sobre membros de sua empresa, de novembro 2019 ao dia 10 de janeiro.
Os dados incluem quantidades de transações e o número de contas ativas de negociação.
As estatísticas foram reunidas usando o status de negociação de cada empresa-membro da associação. Existem quase 30 empresas associadas com a JVCEA que fornecem serviços relacionados a criptoativos no Japão. Todas as corretoras de criptoativos japonesas são membro da organização.
De acordo com os materiais publicados pela JVCEA, negociação à vista em criptoativos totalizou 351,8 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 3,2 bilhões) e a negociação em margem totalizou 3.470 bilhões de ienes (US$ 30,9 bilhões) em novembro de 2019.
O total do balanço de depósito de usuários foi de cerca de 337,6 bilhões de ienes (US$ 3,1 bilhões), em que cerca de 255,6 bilhões de ienes (US$ 2,3 bilhões) foram em depósitos em criptoativos e 351,9 bilhões (US$ 3,2 bilhões) em depósitos em dinheiro.
Havia 3,19 milhões de usuários cadastrado para criptoativos, em que aproximadamente 1,99 milhão ou 62% eram ativos. A quantidade de criptomoedas em balanços de depósitos de usuários foi a maior desde janeiro de 2019, totalizando 13,26 bilhões unidades.
Além disso, em novembro de 2019, os criptoativos com maiores volumes de transação à vista foram bitcoin (BTC), ripple (XRP), ether (ETH), bitcoin cash (BCH) e monacoin (MONA). Em termos de negociação geral, a demanda por criptoativos populares permaneceu relativamente inalterada em relação ao passado.
O jornal econômico japonês The Nikkei relatou, no dia 10 de janeiro, que a Agência de Serviços Financeiros (FSA) do Japão adotou uma política de alavancagem de até duas vezes em termos de alavancagem máxima para negociação em margem de criptoativos.
Essa política foi criada “com o objetivo de suprimir o risco de perda por conta de especulação excessiva e volatilidade de preço” e será implementada no segundo trimestre de 2020.