Juros para agro já preveem curva da Selic, mas não impedem reajuste, diz Caixa
A vice-presidente de Varejo da Caixa, Thays Cintra Vieira, disse nesta terça-feira, 28, que os juros praticados pelo banco no crédito rural já consideram a curva de juros da Selic, mas que isso não impede reajustes no futuro.
Segundo ela, as taxas praticadas no mercado hoje giram em torno de 15% a 16%, enquanto o banco tem juros a partir de 9,5% nas linhas com recursos de poupança, LCA e livres.
“A Caixa já tem as menores taxas e vai continuar tendo as menores taxas, prevendo a curva da Selic”, disse ela, em coletiva de imprensa após almoço de executivos da Caixa com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Thays afirmou que o banco consegue praticar taxas mais baixas do que o mercado, pois tem um custo mais baixo e maior capilaridade. “O funding da poupança tem um custo menor e como temos uma das maiores captações de poupança é possível para Caixa trabalhar dessa forma.”
Ela ainda esclareceu que a estimativa de concessão agro no próximo ano safra, de R$ 70 bilhões, é uma conta que considera o dobro do que emprestado na safra 2021-2022.
Contando com os recursos do Tesouro Nacional, para crédito subsidiado, que devem ser anunciados na quarta-feira, Thays afirma que o volume de contratações em 2022-2023 pode ser maior que R$ 70 bilhões. “A Caixa vai trabalhar com todos os tipos de funding, conforme a gente fez neste ano.
Nós entramos pela primeira vez com o funding da poupança. A gente tem o LCA, se necessário, e Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) também fizemos o nosso pleito.”
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