Juros DI operam estáveis à espera do Copom; tresuaries nos EUA sobem antes do Fed
Os contratos de juros futuros (DI) abrem o pregão em estabilidade nesta manhã de quarta-feira (16), apelidada de Super Quarta pelos agentes do mercado, já que teremos decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos (EUA).
Hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) define o novo rumo da taxa Selic, após o fechamento do mercado.
O consenso dos economistas é que a taxa básica de juros suba dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, um aumento de 1 ponto percentual (pp).
“A necessidade de mitigar os efeitos secundários dos novos choques negativos de ofertas, causados pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, e, assim, garantir a convergência da inflação para as metas fará com que o Banco Central torne a política monetária ainda mais contracionista”, afirma a MCM Consultores em nota.
Juros DI
Por volta das 9h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia para 13,08%, mesmo valor ante o ajuste anterior.
O título com vencimento para janeiro de 2025 subia 12,43%, em estabilidade.
No mesmo instante, o contrato de juros futuro com vencimento em janeiro de 2027 subia para 12,23%, variação estável.
Tresuaries
Já os tresuaries, títulos públicos dos EUA, com vencimento em 10 anos avançava 0,41% no ajuste anterior, com rendimento de 2,06% ao ano, diante do iminente anúncio Federal Reserve (Fed) no meio da tarde.
Os analistas preveem que o Fed deva elevar os juros no país em 0,25 pp, a primeira subida desde 2018.
Seria o início do ciclo de alta de juros na maior potência econômica do planeta, com investidores atentos a falas do Jerome Powell, chairman do Fed, que possam indicar se ainda virão mais cinco ou seis altas de juros pela frente.