Juros DI caem na abertura em meio à volatilidade; tresuaries de 10 anos cedem
Os contratos de juros futuros (DI) abrem em ligeira queda nesta quarta-feira (22), semelhante ao desempenho da véspera.
A volatilidade deve pressionar a curva futura de juros que ainda repercute a ata do Copom, além de falas do Federal Reserve no exterior.
A ata do Copom de março tornou um pouco mais clara a visão do Comitê de Política Monetária a respeito da inflação e da fase final do ciclo de alta de juros no Brasil.
Em princípio, o ciclo de ajuste da taxa Selic (hoje em 11,75% ao ano) deverá ser encerrado em maio, com a Selic em 12,75% ao ano, caso o preço do petróleo confirme a trajetória cadente dos preços no mercado futuro e as projeções das agências do setor de energia para o fim deste ano.
“Por outro lado, caso o preço do petróleo não comece a recuar, o Copom deverá dar prosseguimento ao ajuste da Selic, para garantir a convergência da inflação à meta no horizonte”, afirma a MCM Consultores em nota.
Juros DI
Por volta das 10h, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia para 12,94%, ligeira queda de 0,04% ante o ajuste anterior.
O título com vencimento para janeiro de 2025 subia 12,01%, recuo de 0,46%.
No mesmo instante, o contrato de juros futuro com vencimento em janeiro de 2027 subia para 11,81%, perda de 0,3%.
Tresuaries
Já os tresuaries, títulos públicos dos Estados Unidos, com vencimento em 10 anos caíam 0,23% no ajuste anterior, com rendimento de 2,37% ao ano.
Na agenda dos EUA, o destaque é a fala de Jerome Powell, chairman d0 Federal Reserve, em evento do BIS sobre inovação por volta das 11h40 (horário de Brasília).
Outros membros do Fed também têm eventos públicos ao longo do dia.