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Juro irá cair no Brasil em julho após um ano em 6,5%, avalia mercado financeiro

21 jun 2019, 16:54 - atualizado em 21 jun 2019, 16:56
Banco Central
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic nesta semana, mas deu indicações de que pode iniciar um ciclo de relaxamento monetário (Imagem: Raphael Ribeiro/ BCB)

O juro no Brasil deverá voltar a cair após mais de um ano e 10 reuniões do Banco Central estacionado em 6,5% ao ano, revela uma pesquisa realizada pela XP Investimentos com 78 investidores institucionais entre 19 e 21 de junho.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic nesta semana, mas deu indicações de que pode iniciar um ciclo de relaxamento monetário. Os diretores, liderados pelo presidente Roberto Campos Neto, reforçaram que a taxa de juros deve ser estimulativa (baixa) e que vai continuar acompanhando o comportamento da economia e das demais variáveis econômicas.

Pesquisa

Segundo 53% dos respondentes, o comunicado do BC teve um tom baixista, contra 38% que viram o teor como neutro. Cerca de 42% deles não mudaram as suas estimativas após a quarta-feira, porém 37% admitiram que este pode ser o início de um ciclo.

Copom Banco Central
Para o final de 2019, a média das respostas continuou em 5,5%, passando de 5,59% para 5,47%. Já para 2020, contudo, a projeção caiu de 6% para 5,63% (Imagem: Raphael Ribeiro/ BCB)

Para 63% deles (54% antes da reunião), a Selic será reduzida no próximo encontro de 31 de julho, 33% (ante 23%) em 18 de setembro.

Sobre qual será o comportamento do BC, 33% estimam uma redução de 50 pontos-base e 38% de 25 pontos-base. Já sobe o que o Copom “deveria fazer”, 49% dizem que ele precisaria tesourar o juro em 50 pontos-base, 19% 25 pontos-base e 32% manter em 6,5%.

Para o final de 2019, a média das respostas continuou em 5,5%, passando de 5,59% para 5,47%. Já para 2020, contudo, a projeção caiu de 6% para 5,63%.

Veja a íntegra da pesquisa:

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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