B3

Juro baixo faz o futuro valer mais, diz Gustavo Franco

25 ago 2017, 23:08 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Gustavo Franco

O ex-presidente do Banco Central (BC) e estrategista-chefe da Rio Bravo Investimentos avalia que o Brasil deixou de reduzir a sua dívida em 15 pontos percentuais desde 2011, quando o país reverteu políticas que culminaram em um processo de aumento dos juros e do endividamento.

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“Infelizmente tivemos um retrocesso. Se quando parou de melhorar nos anos de 2011, tivéssemos continuado, tínhamos reduzido a dívida pública em 15 pontos percentuais e hoje estaríamos pagando em juros vários bilhões a menos, com uma dívida muito menor, juro menor e as empresas valendo muito mais”, disse durante o 8º Congresso de Mercados Financeiros e de Capitais promovido pela B3, em Campos do Jordão. 

Segundo ele, agora o Brasil aprendeu a lição de que temos um ganho muito grande a ser feito nos juros, que vai além do dia-a-dia da inflação e dos mercados. “Devemos olhar para ele com um termo de troca entre o presente e o futuro. É o preço do amanhã. Se a gente consegue fazer juros menores nós estamos criando valor no que está no futuro”, destaca.

Franco ressalta que, de uma certa forma, o que está no futuro “passa a valer mais. “É um caminho para o país ficar rico. E o tanto de riqueza que foi criado depois do real, com o processo de redução de juros, se assemelha ao real nos seus impactos distributivos. Ainda que não seja em um momento curto, mas num período mais prolongado”, diz.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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