Julho termina com aumento de preço do bitcoin e pior mês para o dólar em dez anos
O dólar americano sofreu seu pior mês desde 2010 conforme criptoativos como o bitcoin e o ether terminaram julho com uma grande alta.
Segundo o Financial Times, o índice do dólar — que mede o desempenho do dólar em relação a outras seis moedas fiduciárias — caiu 4,3% em julho, a maior queda mensal desde 2010.
Comparado ao euro, o dólar americano caiu mais de 4,6% enquanto caiu mais de 3% em relação ao iene japonês.
Sustentando a queda abrupta das verdinhas foi um período sustentado de crescente incerteza política e econômica. No início desta semana, Goldman Sachs debateu sobre as crescentes preocupações que poderiam prejudicar o status de reserva do dólar.
A batalha de reserva mundial:
criptomoedas x dólar
“Combinada com um nível recorde de acúmulo de dívidas pelo governo americano, verdadeiras preocupações sobre a longevidade do dólar americano como uma moeda de reserva começaram a surgir”, explicou o comunicado.
Além disso, o Departamento de Comércio noticiou que o produto interno bruto (PIB) dos EUA, em uma taxa anual, caiu em mais de 32% no segundo trimestre, uma das contrações mais severas em sua história.
Enquanto isso, rendimentos dos títulos do tesouro americano se aproximam de uma baixa história após o pronunciamento do presidente do Federal Reserve Jerome Powell que reafirmou sua postura monetária agressiva contra a crise.
Segundo o Wall Street Journal, o anúncio fez com que o rendimento de dez anos caísse para sua pior baixa de 2020.
Enquanto isso, o bitcoin continua a aumentar. No último mês, a criptomoeda cresceu 21%, impulsionado por um aumento de preço que começou na semana passada. Ether também aumentou 48% desde o início de julho.