JPMorgan no C6 Bank escancara apetite por bancos digitais brasileiros
Ao comprar participação de 40% no C6 Bank, um dos principais bancos digitais brasileiros, o norte-americano JPMorgan (JPMC34) evidenciou ainda mais como o setor de fintechs local anda bastante aquecido e cada vez mais acirrado.
O anúncio de aquisição entre o gigante dos EUA e o promissor brasileiro, divulgado no dia 28 de junho, rendeu um relatório de análise assinado pelo BTG Pactual (BPAC11), ao qual o Money Times teve acesso.
“A transação entre JPMorgan e C6 Bank reforça nossa visão bastante dinâmica no ambiente de bancos digitais, sobretudo no Brasil. No início de junho, foi a vez de Nubank, que já está em meio aos holofotes com seu IPO na Nasdaq (US100), receber um aporte de US$ 500 milhões da empresa de investimentos do bilionário Warren Buffett“, pontua o analista Eduardo Rosman.
Já listado na B3, o Banco Inter (BIDI11), recebeu menção honrosa do analista do BTG, que teve bem sucedida sua oferta subsequente de ações (follow-on), levantando R$ 5,5 bilhões, e totalizando um valor de mercado de R$ 11 bilhões.
No crivo da Ágora Investimentos, a participação de 40% do JPMorgan no C6 Bank sustenta a visão de que há espaço para a coexistência de alguns players no setor de bancos digitais.
O C6 Bank tem atualmente 7 milhões de clientes e teve um prejuízo líquido de R $ 607 milhões em 2020.
Veja a seguir a recomendação do BTG Pactual no setor de bancos digitais:
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) |
---|---|---|---|
Banco Inter | BIDI11 | Compra | 80 |