JPMorgan eleva metas para gastos em energias limpas; previsões para lucro permanecem inalteradas
O JPMorgan Chase & Co manteve suas principais metas de lucro para o médio-prazo nesta terça-feira, sinalizando um crescimento contínuo, mas mais lento, e elevou seu comprometimento financeiro com iniciativas de energia limpa após anos sofrendo pressões de ativistas ambientais.
O maior banco dos Estados Unidos direcionará 200 bilhões de dólares em empréstimos e outros serviços financeiros para empresas e projetos verdes e sustentáveis, acima da meta anterior de 175 bilhões de dólares estabelecida em 2017, de acordo com uma apresentação realizada antes de seu encontro anual com investidores.
A nova meta, no entanto, não foi o suficiente para satisfazer alguns ativistas contra as mudanças climáticas, que se reuniram em frente à sede do JPMorgan em Nova York, bloqueando parcialmente algumas das entradas e exigindo que o banco se livre de clientes do setor de combustíveis fósseis.
No encontro com investidores, a diretora financeira Jennifer Piepszak disse que estava confiante que o crescimento do banco no curto e médio prazos seria sustentado pela força da economia dos EUA, apesar de alguns contratempos no curto prazo.
“Nós podemos ter uma boa performance em uma base relativa, a despeito do ambiente”, disse Piepszak. “Embora os riscos estejam mais inclinados à queda dado… riscos como o coronavírus, estamos confiantes que a força de nosso modelo operacional continuará demonstrando robustez.”
O banco projetou que o retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTCE), uma métrica fundamental para determinar quão bem um banco está usando o dinheiro dos acionistas, será de 17 por cento, mesma meta do ano passado.