JPMorgan e ex-executivo se confrontam em tribunal sobre responsabilidade no caso Epstein
Um juiz federal disse nesta sexta-feira que decidirá até o final do mês se o processo movido pelo JPMorgan contra um ex-executivo que se tornou amigo do criminoso sexual Jeffrey Epstein deve prosseguir.
A declaração do juiz distrital dos Estados Unidos Jed Rakoff, em Manhattan, ocorreu ao final de uma hora de sustentações orais sobre o esforço do ex-executivo Jes Staley, ex-chefe de private banking do maior banco dos EUA, para anular o processo do JPMorgan, que o acusa de envolvê-lo com Epstein.
O JPMorgan quer que Staley, que expressou arrependimento por se tornar amigo de Epstein, mas negou ter conhecimento de seus supostos crimes, arque com parte ou todos os danos que o banco possa enfrentar em processos movidos pelas vítimas de Epstein e pelas Ilhas Virgens dos EUA devido às suas conexões com o falecido financista.
Staley, que mais tarde atuou como presidente-executivo do Barclays, disse que o banco estava usando-o como um “escudo de relações públicas” para suas próprias falhas de supervisão.