JPMorgan corta exposição a mercados emergentes com aproximação de eleições nos EUA
O JPMorgan disse nesta sexta-feira que começou a reduzir a exposição a alguns ativos de mercados emergentes com a aproximação das eleições nos Estados Unidos, e previu que o yuan chinês pode enfraquecer menos do que o esperado se o atual presidente norte-americano, Donald Trump, garantir um segundo mandato na liderança da Casa Branca.
O banco disse que a notícia de que Trump testou positivo para o coronavírus poderia trazer cautela pré-eleitoral do mercado.
O JPMorgan afirmou que vai reduzir a exposição à Ásia emergente e que, nos mercados locais, entrou em “rendimentos baixos”, ao mesmo tempo em que cortou títulos de dívida de maior rendimento, como os papéis do governo da Indonésia.
Segundo o JPMorgan, começou a cortar as posições de câmbio dos mercados emergentes também e apresentou uma série de grandes oscilações para o yuan da China, dependendo do resultado das eleições nos Estados Unidos.
“O cenário de vitória de Trump é o que preocupa os investidores em mercados emergentes, dado o histórico do presidente de ações tarifárias unilaterais e posições superlotadas”, escreveu um grupo de estrategistas de mercados emergentes do JPMorgan em nota a clientes.
“Nosso julgamento é que o yuan pode enfraquecer menos do que o temido em um cenário de vitória de Trump, e níveis ao norte de 7,0 podem ser difíceis de sustentar.”