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JP Morgan eleva alvos para BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) com impulso para ganhos em 2025

13 dez 2024, 14:52 - atualizado em 13 dez 2024, 14:52
jbs brf
A principal razão por trás do otimismo fica pela forte demanda global para proteínas. veja recomendação para JBS e BRF. (iStock.com/Dragos Cojocari)

O JP Morgan elevou suas estimativas para BRF (BRFS3)e JBS (JBSS3)  pela 11ª consecutiva, com a perspectiva de um impulso para os ganhos dos frigoríficos até o fim de 2025 devido a fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves.

As estimativas de Ebitda do banco para BRF (R$ 10,513 bilhões) e JBS (R$ 38,476 bilhões) em 2025 estão 9% e 14% acima do consenso, respectivamente. A principal razão por trás do otimismo fica pela forte demanda global para proteínas. Os analistas também reforçam que as exportações do Brasil devem se beneficiar da desvalorização do real.

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Em relação às aves, além da forte demanda local e internacional, a oferta também está sob pressão devido a problemas genéticos que levaram a restrições de produção.

Além disso, um cenário saudável para os custos de ração em 2025, dado um forte superávit para soja e uma perspectiva equilibrada para o milho, também pode permitir que os operadores de aves alcancem margens fortes no ano.



A partir desse cenário, o JP Morgan elevou o preço-alvo de BRF de R$ 30 para R$ 31,50, enquanto JBS saiu de R$ 43 para R$ 46, mantendo sua recomendação de compra.

Segundo Lucas Ferreira, Larissa Perez e Froylan Mendez, a BRF está avaliada em 5,3 vezes o EBITDA esperado para 2025 e ferece um Rendimento do Fluxo de Caixa Livre (FCF Yield) de 8,4%, enquanto a JBS está sendo negociada a 3,8 vezes com um rendimento de 17,5%. Os números da JBS impressionam os analistas, dado que a carne bovina dos EUA, que historicamente representa 35% dos resultados da empresa, deve entregar um EBITDA próximo de zero em 2025.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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