Jornais europeus descrevem o “tenso” e “ofensivo” debate da Globo, com noticiário de apoio a Lula
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Os destaques para as eleições brasileiras entre os principais jornais europeus estão dedicados ao “elétrico”, “tenso”, “ofensivo”, entre outras classificações, tom do debate entre Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), na Rede Globo.
Os serviços online trazem logo no topo da home a cobertura do pleito no Brasil, à exceção dos diários de Londres, que mostram neste sábado (29) a fervura da disputa em suas páginas internas dedicadas ao noticiário internacional.
Invariavelmente, o clima destas eleições, que dividem o País, chama a atenção há semanas, acompanhado de análises pró-Lula, no âmbito dos dois assuntos que mais preocupam os europeus, a questão climática e a continuidade da democracia, associando-os à agenda mais “resposánvel” do candidato das esquerdas.
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No Le Monde, “Lula e Bolsonaro, cabeça a cabeça, antes do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil”, é a matéria principal.
O diário francês é o mais dedicado ao Brasil, com outras suítes, entre as quais chamando a atenção para as “consequências desastrosas para a floresta amazônica se Bolsonaro vencer no Brasil”.
O espanhol El País é o mais generoso na cobertura neste sábado. Da cobertura do debate – “(…) la batalla entre Lula y Bolsonaro sigue aberta tras el cara a cara final” -, apoiando matérias analíticas sobre as “6 mil mentiras” do presidente em 4 anos, além de destaques como live de Neymar e Bolsonaro dividem os futebolistas brasileiros.
Em Londres, o jornal que mais acompanha o Brasil de perto é o The Guardian, embora sem chamada de home neste sábado. O tom é amplamente pró-Lula, diante de um inequívoco desprezo que a imprensa europeia livre dedica ao candidato à reeleição do Brasil.
Além de voltar a lembrar os assassinatos do documentarista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, há alguns meses, que o jornal debita à política do governo ao meio ambiente e às comunidades indígenas, também sublinha a tentativa de “chorar fraude antes das eleições”.
O Corriere Della Sera, tradicional e conservador jornal de Roma, dos quatros, foi o mais sucinto. Embora lembrando as “mentiras” de Bolsonaro, os ataques de Lula sobre o descaso com o combate à covid, entre outros, num único texto intitulado: “Brasil, entre Lula e Bolsonaro há embate sobre vacinas na TV cara a cara”.
A Itália também está às voltas com a nova primeira-ministra Giorgia Meloni, que lidera uma coalização de extrema-direita, e já demonstrou apreço à reeleição de Bolsonaro, assim como extremista Viktor Orban, na Hungria.
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