Jojo Wachsmann: Sentimentos carnavalescos
Bom dia, pessoal!
Já foram três altas seguidas em fevereiro, logo depois da pior semana para Wall Street desde outubro do ano passado.
O Ibovespa, refletindo os resultados do quarto trimestre, o processo de vacinação e a queda dos ruídos políticos negativos, engatou em alta e voltou a flertar com os 120 mil pontos.
Hoje (4), mais uma vez, a Europa abre em alta — gradualmente, porém, desde segunda-feira (1º), o movimento de abertura tem se tornado mais arrefecido, com alguns nomes já em estabilidade nas primeiras horas de pregão (há possibilidade de inverter para o negativo).
Nos EUA, futuros também abrem subindo. A conjuntura internacional não é impeditiva para um quarto dia de alta por aqui, por mais que uma correção suave seja muitas vezes bem-vinda para certos ajustes. A ver…
35 prioridades?
O mercado se animou com a abertura dos trabalhos do Congresso Nacional e com o encontro entre os presidentes do Legislativo e Jair Bolsonaro.
A listagem de prioridades junto ao parlamento embalou a Bolsa com expectativas positivas, principalmente em relação ao avanço da agenda econômica no Congresso: orçamento para o ano, modernização de marcos regulatórios, reformas (administrativa e tributária) e privatização.
Tudo em linha com o discurso mercadológico de Paulo Guedes, talvez o pilar mais forte do governo (um dos únicos que sobreviveu até aqui também, ainda que tenha sofrido perdas ao longo da jornada).
Claro, o investidor não vive de promessas — Guedes vem prometendo tudo isso desde que Bolsonaro ganhou as eleições. E uma lista com 35 prioridades indica que ninguém sabe escolher uma prioridade. De qualquer modo, tem soado bem esse alinhamento entre os Poderes.
Paralelamente, quatro outros assuntos têm movimentado o mercado:
i) boas notícias quanto à vacinação, com compra de milhões de doses da Sputnik e da Covaxin;
ii) o Estado de São Paulo teve revisão de seu plano, saindo da fase vermelha a partir do próximo fim de semana (queda de internações);
iii) a Vale próxima de entrar em um acordo sobre a questão de Brumadinho, tirando o bode da sala; e
iv) resultados corporativos até aqui muito bons, com o Bradesco reportando o maior lucro trimestral da história. O fluxo de notícias é positivo e dá sustentação para mais um dia de alta.
Agenda importante na terra do tio Sam
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, convocou uma reunião com as principais autoridades do mercado financeiro americano para abordar o recente frenesi do mercado envolvendo a GameStop (GME).
Isso ocorreu depois que a SEC (a CVM dos EUA) disse que estava investigando atividades de negociação manipulativa, bem como estuda ações para inibir a capacidade de negociar indevidamente certos títulos.
Provavelmente nada acontecerá de muito relevante, mas há quem espere a implementação de uma série de novas regras, as quais poderiam ser espelhadas em outros países, inclusive no Brasil (o caso IRB chamou a atenção).
Menos preocupado com isso agora, que a situação já parece mais normalizada, o mercado fica de olho nos dados de produtividade e custos unitários do trabalho em solo americano, nos pedidos às fábricas e os pedidos finais de bens duráveis, que devem mostrar uma continuidade da demanda.
Os padrões de consumo mudaram de serviços para bens, empurrando a produção global acima dos níveis pré-pandemia. A pandemia pode ter restringido a oferta, mas não precisa ter necessariamente afetado os dados de pedidos.
Stimulus everywhere
Hoje (4), teremos reunião de política monetária no Reino Unido. Pouco se espera de mudança efetiva na região, com a provável continuidade de expansionismo monetário pelo Banco da Inglaterra.
Já está na cabeça de boa parte dos financistas do mundo que a crise atual deriva mais de uma problemática com solução fiscal do que monetária — foram os governos que disseram para ficar em casa.
Assim, as taxas de juros e a política quantitativa não têm muito impacto sobre isso, ainda que haja certa expectativa por uma sinalização de juro negativo para os próximos meses. Quanto mais estímulo, melhor.
O movimento ocorre depois que a Zona do Euro divulgou dados fracos em seu PMI composto de ontem (melhor do que o esperado, mas ainda com contração).
Anote aí!
Na Europa, os números das vendas no varejo de dezembro serão apresentados agora pela manhã — sem grandes expectativas quanto a este dado, ainda que importante. O número deve vir positivo, mas sem vigor, uma vez que as restrições iam de vento em popa em janeiro (o consumo online salva o segmento).
Nos EUA, além dos dados já mencionados acima, os números iniciais de pedidos de auxílio-desemprego também serão interessantes para os investidores, que estão focados no impulso do mercado de trabalho.
No Brasil, teremos mais resultados corporativos, pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e produção e venda de veículos em janeiro pela Anfavea.
Muda o que na minha vida?
As ações chinesas e os títulos de alto rendimento sofreram um revés na semana passada, em meio a um recuo mais amplo nas ações globais, juntamente com um aperto de liquidez por parte do Banco Popular da China (o banco central do país).
A confiança também foi prejudicada por novas restrições de mobilidade localizadas para conter surtos de Covid-19. Como esperávamos, porém, a fraqueza relativa dos ativos chineses teve vida curta.
Em primeiro lugar, as áreas confinadas eram pequenas em termos de tamanho econômico (equivalentes a no máximo 2% do PIB da China). Logo em seguida, o país informou o menor número de novos casos de Covid-19 em um mês. Assim, mesmo com as restrições, as perspectivas econômicas da China são positivas, com o PIB podendo crescer mais de 8% em 2021 — o comércio global será chave em 2021 (potencial surpresa positiva com as exportações).
Em segundo lugar, a política do banco central equivale a uma normalização gradual, em vez de um aperto apressado das condições financeiras. Já nesta semana, a instituição voltou atrás e injetou 78 bilhões de iuanes (US$ 12,08 bilhões) nos mercados monetários. Com isso, as taxas monetárias de curto prazo da China caíram para mínimas de duas semanas.
Dessa forma, embora a recuperação das ações chinesas tenha impulsionado aos valuations acima da média histórica, entendemos que isso possa ser justificado pelo cenário econômico e pelo crescimento dos lucros esperados para 2021. Nesse sentido, poderemos ver uma recuperação dos ativos asiáticos, importante para mercados emergentes e, consequentemente, para o Brasil.
Fique de olho!
Chegou a hora de investir, através da plataforma da Vitreo, em um dos fundos multimercado mais celebrados do Brasil: o fundo Verde, produto financeiro criado por Luis Stuhlberger, uma verdadeira lenda viva no mundo dos investimentos.
A última vez que o Verde abriu para captação foi em 2018 e por apenas dois dias. Isso devido à sua boa fama e seus resultados positivos.
Para que você tenha uma noção desses resultados, desde 1997, ano de seu lançamento, o fundo Verde já entregou mais de 18.000% em rentabilidade bruta de impostos para os seus cotistas.
A gente sabe que os resultados do passado não são garantias de lucros no futuro, e que os números até então alcançados podem não se repetir para o produto, que é um fundo de investimento e que, como tal, não possui qualquer garantia pelo FGC, mas acreditamos muito na tese de investimento do fundo Verde, que vem provando o seu valor desde a década de 1990.
Não bastasse isso, nós ainda seremos uma das únicas casas do país a oferecê-lo para os investidores, que deverão correr para aproveitar essa oportunidade, que deve fechar rápido.
Caso você deseje se expor à tese do fundo Verde através de um fundo da Vitreo, criado para servir como veículo de entrada, o investimento inicial necessário é de R$ 50 mil, e os aportes adicionais e saldo mínimo permitidos para permanência são de R$ 10 mil.
Atenção: o fundo abre hoje às 9h e é possível investir nele até as 16h.
Valores estipulados pela Verde para todos os cotistas do fundo.
Para fazer parte dessa grande oportunidade de investir no fundo Verde antes que ele feche, clique no botão abaixo, que a gente vai te direcionar.
[EU QUERO INVESTIR NO FUNDO VERDE]
Um abraço,
Jojo Wachsmann