Jogadores do Palmeiras alegam levar golpe com criptomoeda; dono da empresa é outro craque do futebol
O jogador Mayke, do Palmeiras, e o ex-meia do clube, Gustavo Scarpa, podem ter perdido cerca de R$ 11 milhões em investimentos feitos no ano passado em uma corretora chamada WLJC Gestão Financeira.
A empresa diz oferecer investimento em criptomoedas. Entretanto, pode ser que, na realidade, seja um golpe como foi o caso de outras diversas ao longo dos últimos anos.
Contudo, o caso tem um desenrolar curioso. A WLJC tem como um dos proprietários o jogador Willian Gomes de Siqueira, o “Willian Bigode”. Hoje, o jogador pertence ao Fluminense. Porém, também foi jogador do clube paulista até 2021.
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Perdas de jogadores do Palmeiras são grandes
Segundo informações do site ESPN publicadas nesta sexta-feira (10), Mayke e Scarpa procuraram a Justiça de São Paulo para tentar reaver o dinheiro.
Willian Bigode já teria prestado depoimento à polícia e informado que também era vítima, pois teria perdido cerca de R$ 16 milhões no negócio.
Ainda segunda a ESPN, que teve acesso aos processos, o ex-meia do Palmeiras pede na justiça a devolução de R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke requer R$ 4,5 milhões.
Os processos, que tramitam respectivamente na 10ª e na 14ª Vara Cível de São Paulo, são contra três empresas: WLJC, Xland e Soluções Tecnologia Eireli.
A corretora prometia retornos de 3,5% a 5% ao mês em investimentos usando criptomoedas. No entanto, quando os clientes tentaram resgatar seus fundos, não tiveram sucesso.
Os atletas estão processando tanto a WLJC quanto as outras partes envolvidas. No processo, os jogadores pedem a quantia que perderam que, segundo os autos, deveriam ter sido acertadas entre agosto e outubro de 2022.