Política

Joaquim Leite defende criação de mercado de créditos de metano no Brasil

22 fev 2022, 18:32 - atualizado em 23 fev 2022, 9:48
Joaquim Leite
“Vamos acabar com os lixões com o programa lixão zero, também seremos mais rígidos com as metas para eliminar plástico e vidros”, disse o ministro (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O governo federal tem o intuito de acabar com os lixões e “catalisar” o setor de reciclagem por meio de um leilão em parceria com a iniciativa privada, disse o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em evento do BTG Pactual, na tarde desta terça-feira (22).

O titular da pasta do Meio Ambiente participou do painel Economia Verde: um Novo Brasil, juntamente com Gustavo Montezano, presidente do BNDES, e Ricardo Botelho, CEO da Energisa (ENGI11).

A promessa do leilão surgiu após o ministro ser questionado sobre os planos do governo sobre resíduos sólidos.

“Vamos acabar com os lixões com o programa lixão zero, também seremos mais rígidos com as metas para eliminar plástico e vidros”, disse o ministro.

Sobre as metas assinadas na COP26 para a redução da emissão de metano em 30% nos próximos 8 anos, Leite destacou um mercado nacional de créditos de metano como alternativa.

O ministro também elogiou a iniciativa privada, ao dizer que se trata de um dos principais agentes para auxiliar na proteção ambiental. “Estamos sempre juntos com o setor privado, pois junto com ele vem a geração de empregos verdes”, disse.

Por fim, Leite atacou indiretamente ambientalistas e especialistas que são contrários à política ambiental do governo. “Defendemos um ambientalismo focado em resultados e não só em uma utopia verde”.

Crise climática se acentuou

A Reuters divulgou, na última sexta-feira, que em ofício endereçado ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro afirmou que a crise climática global se acentuou em 2021 e pediu uma atualização urgente das políticas desenvolvidas nessa área, já que o governo é alvo recorrente de críticas por problemas na gestão ambiental.

O documento conta com a exposição de motivos de um projeto de lei a ser assinado por Bolsonaro e enviado ao Congresso para reestruturar a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).

“Em 2021 a crise climática global se acentuou, principalmente com a retomada econômica pós-pandemia de Covid-19”, diz o ministro no documento assinado dia 2 de fevereiro.

*Com Reuters

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar