JHSF (JHSF3): 4 motivos para ficar otimista com as ações da companhia, segundo o BTG

O BTG Pactual avalia a JHSF (JHSF3) como “uma ação defensiva em um cenário mais difícil”, devido ao seu posicionamento no mercado de alta renda.

O banco recomenda a compra das ações, com um preço-alvo de R$ 9,00 para os próximos 12 meses – o valor representa uma alta potencial de 55%.

Gustavo Cambauva e equipe de analistas do BTG dizem ter ouvido do CEO da JHSF, Thiago Alonso Oliveiraa, quatro fatores que reforçam uma visão otimista sobre a empresa:

1- A empresa planeja ser mais seletiva em seus lançamentos

Apesar de um cenário macroeconômico complicado, que deve diminuir a demanda por habitação, as famílias de alta renda são financeiramente sólidas, independente do contexto econômico. Por isso, a JHSF “vai escolher a dedo os projetos que vai lançar daqui para frente, para preservar seu balanço”.

Para os analistas, a monetização dos recebíveis no curto e médio prazo deve garantir um fluxo de caixa livre sólido e contínuo.

2- Shoppings continuam com um bom desempenho

Os shoppings da JHSF seguem com forte desempenho, com recuperação em todos os segmentos do varejo, “refletindo principalmente o excelente desempenho de vendas dos varejistas de luxo”, segundo relatório.

Segundo os especialistas, a demanda por bens de luxo no Brasil deve permanecer resiliente, pois esse segmento é mais competitivo do que em outros países.

3- Aeroporto crescendo com a internacionalização

O Aeroporto Catarina da JHSF está crescendo “muito bem” um movimento provocado por três fatores principais, segundo o que os analistas dizem ter ouvido do CEO. Primeiro, os oito hangares são alugados para proprietários de jatos particulares e empresas de manutenção de jatos.

Além disso, ainda conforme o relatório, a internacionalização do aeroporto (totalmente implementada) está impulsionando as decolagens; e as vendas de querosene de aviação estão crescendo e contribuindo para o resultado.

4- Hotéis e restaurantes apresentam um bom desempenho com o fim das restrições

No segmento de hotéis e restaurantes, os analistas do BTG dizem, com base no que ouviram da empresa, que a taxa de ocupação, RevPar (métrica que avalia a receita obtida com diárias de hotel) e couverts apresentam bom desempenho, pois “a empresa está repassando a inflação para os preços dos serviços“.

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