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JBS sobe mais de 1% após reverter prejuízo e lucrar R$ 356,7 mi no 3º tri

14 nov 2019, 11:06 - atualizado em 14 nov 2019, 11:08
JBS
A receita líquida do grupo subiu 5,6% sobre o terceiro trimestre de 2018, para R$ 52,1 bilhões (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Investsing.com

Nos primeiros negócios da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da JBS (JBSS3) operam com valorização, se destacando na ponta positiva do Ibovespa.

A maior processadora de carne do mundo teve lucro líquido de R$ 356,7 milhões para o terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 133 milhões sofrido um ano antes, apoiada por maiores preços de produtos que se beneficiaram do surto de peste suína africana na Ásia.

Com isso, por volta das 10h44, os papéis avançavam 1,04% a R$ 27,20, com máxima de R$ 27,64.

Balanço

A receita líquida do grupo subiu 5,6% sobre o terceiro trimestre de 2018, para R$ 52,1 bilhões, impulsionada em parte por vendas fortes das divisões de alimentos processados Seara e de carne bovina no Brasil.

As vendas da Seara subiram 7,4%, para R$ 5,4 bilhões, com um aumento de 10% nos preços ajudando a minimizar redução de 2,3% nos volumes vendidos, informou a JBS no balanço. A empresa também citou um crescimento de 19 por cento na exportação de suínos da Seara. As vendas de frango e suínos da unidade para a China cresceram 46% em dólares.

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A empresa também citou um crescimento de 19 % na exportação de suínos da Seara (Imagem: Site da JBS)

Na unidade dos Estados Unidos, que inclui Austrália e Canadá, a receita líquida foi de 5,6 bilhões de dólares no terceiro trimestre, expansão de 3,8% na base anual, apoiada principalmente em aumento de 3,2% nos preços enquanto os volumes ficaram praticamente estáveis.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Editada) ajustado da JBS  no terceiro trimestre foi de 5,92 bilhões de reais, salto de 33,6% sobre o mesmo período do ano passado.

Analistas, em média, esperavam Ebtida de 5,42 bilhões de reais e lucro líquido de 842,95 milhões, segundo dados da Refinitiv.

Avaliação dos analistas

O BTG Pactual (BPAC11) destaca que há cerca de um ano atualizou a avaliação da JBS  com base na visão de que a história do patrimônio chegaria a todo o seu potencial, uma vez que a companhia se beneficiava de um ciclo positivo de proteínas, forte potencial de desalavancagem e melhor governança corporativa, o que poderia resultar em maior confiança do investidor e avaliações mais fortes.

Para os analistas, rali do acumulado no ano ainda não se traduziu em avaliações exigentes, pois o rendimento de dois dígitos no FCF (apenas 13% LTM) deve significar uma transição atraente, impulsionada por um cenário favorável do setor (crescentes importações chinesas, um mercado de carne bovino americano apertado).

O baixo desempenho nas últimas semanas também pode significar um ponto de entrada convincente, pois reduzir o risco também significa que o desconto de longa data em que as ações da JBS  negociaram com os pares continuará a se estreitar com base em desalavancagem adicional do balanço e gerenciamento mais profissional.

A equipe entende que as oportunidades de crescimento inorgânico possam agora ser uma opção de valor agregado, no momento em que os problemas do balanço patrimonial foram praticamente resolvidos.

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