JBS na máxima histórica; BTG eleva preço-alvo para R$ 35,00
O BTG Pactual (BPAC11) divulgou na manhã desta quinta-feira relatório reiterando a recomendação de compra para as ações da JBS e elevando o preço-alvo do ativo de R$ 27,00 para R$ 35,00, em um ano. De acordo com a equipe de analistas, os ganhos do ano não representam que as ações já estejam em um patamar razoável. As ações da JBS (JBSS3) avançavam 1,61% a R$ 30,41 por volta das 12h50.
Na máxima do dia, o papel alcançou os R$ 30,87, maior valor histórico no intraday.
O banco destaca que o fluxo de caixa livre de dois dígitos (cerca de 10% apenas nos últimos 12 meses) significa uma história de transição atraente para os acionistas, impulsionada por um cenário setorial sem precedentes favorável. Além disso, a redução do risco também significa que o desconto de longa data em que as ações da JBS negociaram com os pares continuará diminuindo.
Os analistas enxergam muitos motivos para isso, como a desalavancagem adicional do balanço, a listagem nos EUA, a melhor governança corporativa e o gerenciamento mais profissionalizado. Com isso, até as oportunidades de crescimento inorgânico parecem ser uma opção de valor agregado, agora que os problemas do balanço foram praticamente eliminados.
Desta forma, o BTG (BPAC11) ainda vê uma recompensa de risco assimétrica e o JBS continua sendo a Top Pick. O banco também ajustou as estimativas e o preço-alvo é baseado no fluxo de caixa descontado, que gera um EBITDA de 7,6x EV/2021.