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JBS marca presença no negócio de aquicultura ao adquirir gigante australiana

06 ago 2021, 7:50 - atualizado em 09 ago 2021, 15:48
Huon Aquaculture
Os produtos primários incluem filés de salmão frescos, produtos porcionados embalados a vácuo, e outros produtos de valor agregado para o mercado interno de atacado, varejo e canais de exportação (Imagem: Divulgação/Huon Aquaculture)

A JBS (JBSS3), apontada como a ação mais quente do agronegócio brasileiro em agosto, fechou acordo com a Huon, companhia listada na Bolsa de Valores da Austrália (ASX), adquirindo todas as ações, cada uma por AU$3,85, e representando valor total de mercado de AU$ 425 milhões.

A Huon é a segunda maior empresa de aquicultura de salmão da Austrália com operações verticalmente integradas, situadas na Tasmânia, abrangendo incubatórios, aquicultura marinha, colheita, processamento, marketing, vendas e distribuição.

Ainda de acordo com o fato relevante divulgado nesta sexta-feira (06), a Huon investiu mais de AU$ 350 milhões nos últimos cinco anos em infraestrutura operacional de ponta e práticas sustentáveis no ciclo de produção de salmão, posicionando a empresa para um crescimento sustentável.

“Trata-se de uma aquisição estratégica, que marca a entrada da JBS no negócio de aquicultura. Vamos repetir o que fizemos anteriormente com frango, suínos e produtos de valor agregado — para deixar nosso portfólio ainda mais abrangente ”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Os produtos primários incluem filés de salmão frescos, produtos porcionados embalados a vácuo, e outros produtos de valor agregado para o mercado interno de atacado, varejo e canais de exportação.

“São 33 anos de experiência da Huon com uma produção sustentável, de alta tecnologia, produtos de qualidade superior amplamente reconhecidos pelo consumidor australiano, num setor com ótimas perspectivas de crescimento no mundo todo. A aquicultura será uma nova plataforma de crescimento dos nossos negócios”, completa Tomazoni.

A transação está atualmente prevista para ser concluída no final de 2021 e ainda depende de aprovações regulatórias.

Confira o fato relevante: