JBS (JBSS3): Saiba o quanto a ação ainda pode render para o bolso dos acionistas
A JBS (JBSS3) passou pela safra de resultados do primeiro trimestre (1T22) tirando onda com lucro recorde. Analistas têm a ação bem fixa no radar e muito potencial de ganhos pode ser embolsado pelos acionistas do frigorífico daqui em diante.
O Bank of America é a instituição mais otimista, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 67 nos próximos 12 meses, o que implica potencial de valorização de 84% levando em conta o valor atual das ações da JBS a R$ 36,25 nesta segunda-feira (17), antes da abertura do mercado.
O banco norte americano afirma que o Ebitda da JBS veio 9,3% acima das expectativas no 1T22, puxado por maiores margens com o gado nos Estados Unidos, que compensaram balanço mais fraco nas operações no Brasil.
A XP Investimentos também recomenda a compra da ação da JBS, com preço-alvo de R$ 51,8, potencial de valorização de 43% nos próximos 12 meses.
A aposta da maior corretora do Brasil no frigorífico se sustenta na diversificação geográfica e de produtos da companhia agro.
Enquanto as margens do gado nos EUA devem diminuir daqui em diante, no caso do Brasil o cenário deve melhorar. A JBS ainda conta atuação em outros mercados de proteína animal, como a aquisição de empresa de aquicultura na Austrália.
Ação de frigorífico menos volátil da Bolsa
A JBS reportou lucro líquido de R$ 5,15 bilhões no 1T22, uma disparada de 151,4% ante os R$ 2,04 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado, configurando o maior lucro da empresa para um início de ano.
“Não foi só o boi que ajudou os negócios da JBS nos EUA. Os segmentos de suínos e frango também trouxeram margens acima das máximas históricas, com a maior demanda por proteínas no país”, destacam os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin do BTG Pactual.
O banco também recomenda a compra de JBS, com preço-alvo de R$ 55 nos próximos 12 meses, potencial de alta de 52%.
Analistas do BTG veem a JBS como a ação de frigorífico menos volátil da Bolsa brasileira, cujas ações ainda estão bastante descontadas em relação aos seus pares globais.
Os dividendos bilionários e os programas de recompra de ações fecham o saldo positivo da JBS à favor de seus acionistas.
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