AgroTimes

JBS (JBSS3) ou Minerva (BEEF3)? Goldman Sachs revisa preços pós-4T23 e cita riscos para ações

04 abr 2024, 15:18 - atualizado em 04 abr 2024, 15:19
jbs minerva
Volatilidade cambial e possíveis embargos estão entre os fatores que preocupam o banco em relação a JBS e Minerva (Foto: CNA)

O Goldman Sachs atualizou suas recomendações para as ações da JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3após resultados reportados pelas empresas no quarto trimestre de 2023 (4T23).

Enquanto BEEF3 reportou um lucro líquido de R$ 19,8 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), acumulando um total de R$ 395,5 milhões em 2023, a JBS viu sua receita líquida crescer  3,7% na comparação com o 4T22, para R$ 96,340 bilhões, embora a empresa tenha reportado um prejuízo líquido de R$ 1,061 bilhão em 2023.

O banco elevou seu preço-alvo de R$ 29,20 para R$ 32,40 para os próximos 12 meses, com um potencial de alta de 54,4%, reiterando sua recomendação de compra.

Por outro lado, as estimativas para o Ebitda em 2024-25 permanecem praticamente inalteradas, uma vez que a rentabilidade mais fraca na US BEEF é compensada, de forma parcial, por uma recuperação gradual na Seara.

Entre os riscos para ação, o banco destaca:

  1. Riscos de execução em torno do processo de listagem dupla nos EUA;
  2. Persistente excesso de oferta global de frango;
  3. Recessão cíclica mais longa do que o esperado nos EUA;
  4. Deterioração macroeconômica e procura global de proteínas mais fraca do que o esperado;
  5. Volatilidade cambial;
  6. Concorrência dentro dos alimentos processados no Brasil;
  7. Potenciais embargos, proibições e/ou perturbações sanitárias às exportações;
  8. Potencial litígio.

Visão do Goldman para Minerva

A Minerva, por sua vez, teve seu preço-alvo revisado para baixo, passando de R$ 9,20 para R$ 8, com potencial de alta de 18,3% e recomendação de compra.

Para 2024-25, as estimativas de Ebitda do Goldman para o frigorífico caíram, em média, 5%, devido aos preços de exportação mais fracos do que o esperado (principalmente no Brasil).



Quanto aos riscos, a instituição ressalta os seguintes pontos:

  1. A integração dos ativos da Marfrig, assim que o negócio for concluído;
  2. Dividendos futuros;
  3. Novos embargos, proibições e/ou perturbações sanitárias às exportações;
  4. Uma potencial desaceleração na procura da China;
  5. Volatilidade cambial;
  6. Volatilidade política e macro em curso na Argentina;
  7. Aumento da concorrência pelas exportações de carne bovina.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar