JBS (JBSS3) ou Minerva (BEEF3)? BTG projeta 2T23 e tem ‘boi’ favorito; saiba qual
Os destaques entre os frigoríficos na temporadas de balaços do segundo trimestre de 2023 devem ser JBS (JBSS3) e Minerva (BEEF3), na comparação com seus pares.
A estimativa é do BTG Pactual, que publicou nesta semana seu relatório com projeções para o setor no 2T23.
Dessa forma, separamos os pontos de relevância na visão de Thiago Duarte, Henrique Brustolin e Bruno Lima, analistas do BTG.
JBS (JBSS3) ou Minerva (BEEF3)?
Os analistas enxergam com “melhores olhos” o segmento de carne bovina no Brasil. Com isso, a expectativa é de que os resultados das empresas brasileiras de proteína melhorem em relação aos últimos trimestres, ainda que seja uma temporada de números fracos no geral.
Minerva
O destaque, segundo o banco, deve ficar para Minerva, que tem recomendação de compra, já que o ciclo favorável no Brasil deve levar a uma sólida recuperação de margem, apesar da queda nos preços da carne bovina.
O BTG vê o desempenho fraco das ações como injustificável e espera que os preços da carne bovina melhorem com a redução da oferta nos Estados Unidos.
Dessa forma, o banco projeta um lucro líquido de R$ 129 milhões para o frigorífico.
JBS
Para a JBS, o banco projeta resultados mais fracos em quase todas as unidades de negócio, com a carne bovina dos EUA ainda sendo o principal obstáculo. Contudo, algumas divisões do país começam a desempenhar marginalmente melhor.
Com isso, o BTG mantém recomendação de compra, acreditando que a diversificação do frigorífico compensará em grande parte as margens mais baixas da carne bovina nos EUA, também justificado por múltiplos atraentes.
O BTG prevê um lucro líquido de R$ 189 milhões para JBS.
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Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A redução das margens de carne bovina dos EUA também deve ser um obstáculo para a Marfrig (MRFG3), segundo o banco, ainda que haja expectativa para margens maiores na comparação aos pares
Já a BRF (BRFS3) deve continuar sendo impactada por margens fracas de exportação. No entanto, há um cenário de margem favorável para o segundo semestre de 2023 (2S23) e projeção de melhorias adicionais na divisão brasileira, o que pode representar um suporte para as ações.
Por fim, a recomendação do BTG para ambas as ações é neutra.