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JBS (JBSS3) ou Minerva (BEEF3)? BTG elege nova favorita entre frigoríficos que deve quase dobrar de preço

02 out 2023, 13:41 - atualizado em 02 out 2023, 13:41
jbs btg
Capacidade para atravessar o ciclo negativo do gado nos Estados Unidos e listagem de ações deve favorecer explicam o otimismo do BTG; entenda (Imagem: Unsplash/Justus Menke)

O BTG Pactual (BPAC11) realizou uma reunião na semana passada com o CFO da JBS (JBSS3), Guilherme Cavalcanti, e saiu otimista do encontro.

O foco na reunião ficou para:

  • capacidade que a JBS tem de atravessar a recessão do ciclo da carne bovina nos EUA por meio de menor custo da dívida, liquidez do balanço e melhoria do cenário de margem na maioria, senão em todas as outras divisões;
  • a listagem nos EUA como catalisador que conduzirá a um múltiplo mais elevado.

“Saímos com a sensação de que as expectativas de lucros em torno dos resultados da JBS no segundo semestre de 2023 e 2024 já são bastante conservadoras, mesmo assumindo uma margem de carne bovina próxima de zero nos EUA”, destacam.

Dessa maneira, na visão do banco, a relação de risco/retorno parece boa. Com isso, a JBS passa a ser a top pick (favorita) entre os frigoríficos para o banco.

O BTG recomenda compra para JBS, com preço-alvo de R$ 35, potencial de alta de 98%.

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JBS não é só Estados Unidos

O BTG ressalta que o frigorífico é visto de forma errônea como uma empresa puramente de carne bovina dos Estados Unidos.

Apesar de ser a unidade de negócio mais importante em termos de receita para a empresa, neste ano, as vendas vão representar apenas 30% das estimativas.

Dessa maneira, os 70% restantes são compostos principalmente por outras proteínas dos EUA, bem como carne bovina australiana e processados, aves da Europa e México, e carne bovina, aves e processados no Brasil.

Assim, o BTG acredita que a maioria deles está próximo de não apenas apresentar melhorias nas perspectivas de rentabilidade, mas também se beneficiar diretamente do aumento dos custos das matérias-primas e dos preços da carne bovina.

Apesar disso, o banco segue cauteloso quanto às perspectivas da indústria bovina dos EUA para os próximos dois anos, mas acredita que o restante dos segmentos proporcionará uma proteção contra a redução das margens consolidadas.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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