JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) resistem ao aperto monetário do Fed que poupa alimentos

A JBS (JBS3) e a Marfrig (MRFG3), entre as empresas brasileiras mais expostas nos Estados Unidos, não acusam na B3 (B3SA3) a alta de 0,75 pontos percentuais que o Federal Reserve (Fed) carimbou.

A percepção de que suas margens vão ser reduzidas naquele mercado já estavam nos preços, e há meses comentadas, pela mistura de desaceleração econômica, inflação e valorização do boi refletindo nos seus custos, mas seus setores não são impactados diretamente pelo aperto monetário como outros mais sensíveis.

Dessa visão acentuada pelo analista Rodrigo Crespi, da Guide Investimentos, se destaca ainda que o maior impacto que poderá haver com a nova taxa de juros americana será o cambial.

Daí que a JBS caminha para fechar com força em mais 2,58%, a R$ 33, 40.

Crespi ainda reputa ao maior grupo de carnes do mundo os ventos favoráveis vindos da Pilgrim’s Pride, a subsidiária dedicada às proteínas mais baratas, já detectados pelos investidores.

Em relação à Marfrig, o avanço da ON é de 0,73%, a R$ 13,78.

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