JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) pressionam na maior região produtora do MT, mas cai lotação dos currais
Boi rastreado mas de lotes picados no JBS (JBSS3) de Pontes e Lacerda teve oferta de R$ 285 a R$ 290 nesta quarta (27). No Marfrig (MRFG3) da mesma cidade, boi comum teve preço oferecido de R$ 270 e vaca R$ 275 a @.
Ambos em queda nessa região Sudoeste do Mato Grosso, a maior em volume de rebanho do estado, dentro do padrão de falta de suporte do consumo doméstico e de exportações dentro da normalidade, inclusive devendo cair em julho.
Na semana passada, o JBS pagava R$ 303, mesmo que sendo de lotes maiores, a diferença é muito grande.
Com escalas formadas para o final da outra semana, o pecuarista da região, Luciomar Machado entende que os dois maiores compradores tentam forçar novas baixas.
No Marfrig, o boi China, classificação que demonstra a preferência por animais mais jovens e com até quatro dentes, a cotação é R$ 300 e novilhas a R$ 280, valores que para os produtores não compensam a alta dos custos.
“As contas estão apertadas”, diz Machado.
O reflexo dos preços mais caros da comida dos bois pode ajudar, pelo menos, a conter a pressão.
As informações do produtor é a de que os confinamento estão comprando menos animais para engorda, o que pode diminuir a oferta para as indústrias nesse meio de entressafra de pastos.
A disponibilidade de boi magro, inclusive, aumentou, detecta Luciomar Machado, mas o investimento de comprar para terminar no curral está sendo postergado.
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