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JBS (JBSS3): BofA traça o melhor e o pior cenário para frigorífico; 3 motivos explicam compra da ação

20 ago 2022, 14:25 - atualizado em 20 ago 2022, 14:25
JBS
O Bank of America reiterou sua recomendação de compra da ação, com preço-alvo recentemente atualizado de R$ 55 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)

O risco da tese de investimento da JBS (JBSS3) continua bastante inclinado para o lado positivo, mesmo diante do ciclo de baixa da carne bovina americana, avalia o Bank of America (BofA).

O banco reitera sua recomendação de compra da ação, com preço-alvo recentemente atualizado de R$ 55.

Segundo a instituição, uma das principais variáveis que os investidores focam quando olham para a JBS é a performance das margens.

“A ação tem mostrado performance abaixo do Ibovespa no acumulado do ano (em 22%), na expectativa de queda das margens da carne americana (40% das vendas)”, comenta o BofA, em relatório divulgado na quarta-feira (17).

No cenário-base traçado pelos analistas, a JBS veria margens maiores no Brasil parcialmente mitigando o ciclo de baixa nos Estados Unidos, dando suporte aos resultados.

Diferentes cenários

O cenário mais pessimista, de mínimas históricas para as margens da carne bovina americana de 2023 e em diante, margens de outras divisões 100 pontos-base abaixo da média de oito anos e queda de 20% nos preços da carne bovina dos EUA e da carne de frango, é considerado improvável pelo banco.

“Proteínas em diferentes regiões tendem a ser anticíclicas, principalmente a carne bovina”, explica o BofA.

Nesse cenário de baixa, a instituição estima margem Ebitda consolidada de 6,5% em 2023 e no médio prazo, dívida líquida/Ebitda atingindo 3,2 vezes e EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) de 6 vezes para 2024, com yield de fluxo de caixa de 8%.

No cenário mais otimista, com os preços se sustentando a níveis atuais e a margem Ebitda de longo prazo para a carne bovina dos EUA 200 pontos-base acima da média histórica de 2023 em diante, o BofA enxerga margem Ebitda consolidada de 8,7% no médio prazo, dívida líquida/Ebitda em 2 vezes ou menos e EV/Ebitda de 3,8 vezes em 2024, com yield de fluxo de caixa de 19%.

“Em qualquer cenário, o fluxo de caixa continua forte e o balanço patrimonial é saudável”, destaca o BofA.

O BofA tem a JBS como a ação favorita no setor de alimentos.

A visão positiva é explicada por três motivos:

  1. resiliência dos resultados, dada a diversificação dos negócios;
  2. balanço patrimonial sólido, bem como retorno constante de caixa aos acionistas; e
  3. valuation atrativo.

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