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JBS (JBSS3): Analistas acreditam em alta de 21% no lucro do 3T24; setor avícola deve impulsionar resultados

12 nov 2024, 14:11 - atualizado em 12 nov 2024, 14:11
Forte dinâmica de lucros da JBS deve ganhar ainda mais força com os resultados do 3T24 (Foto: Divulgação)

A JBS (JBSS3) divulga nesta quarta-feira (13) seus resultados operacionais no terceiro trimestre de 2024 (3T24). O bom momento do segmento de aves deve impulsionar uma receita de cerca de R$ 110 bilhões no período, o que representa alta de 21% em relação ao ano anterior, segundo o Santander.

O banco espanhol recomenda compra e coloca preço-alvo de R$ 49 para a empresa, com potencial de valorização de 39%, considerando o fechamento da última segunda-feira (11). BTG Pactual, Itaú BBA e Goldman Sachs vão na mesma direção, com recomendação de compra e valorização parecida.

Bom momento do frango

Os analistas do Santander acreditam que a JBS deve reportar crescimento de 101% no Ebitda ajustado — ou seja, o indicador deve mais que dobrar, comparado ao mesmo período do ano anterior (a/a). Em relação ao trimestre anterior (t/t), a alta deve ser de 10%.

“Continuamos otimistas quanto ao momento dos lucros da JBS, alimentados por uma oferta restrita nos principais mercados”, dizem Guilherme Palhares e Laura Hirata. A demanda por frango cresce na medida em que a carne bovina fica mais cara.

Com um momento mais difícil para o gado, os resultados da Pilgrim’s Pride, subsidiária da empresa nos Estados Unidos, já foram potencializados, registrando Ebitda de US$ 612 milhões no período, dobrando o indicador em relação ao ano anterior.

“Acreditamos que isso pode ser um prelúdio para o que está por vir no Brasil. Desde julho, os preços do gado no Brasil cresceram mais de 30%, e acreditamos que isso pode levar a uma mudança na demanda por frango e carne suína. Isso reforça nossa visão construtiva sobre a Seara e prevemos que seu Ebitda cresça 23% em comparação ao trimestre passado”, afirma o Santander.

BTG, Itaú BBA e Goldman recomendam compra

O BTG Pactual também acredita que a forte dinâmica de lucros da JBS ganhará ainda mais força com os resultados do 3T24. O banco sugere preço-alvo de R$ 48, que equivale a uma valorização de 36,4%.

“Mantemos uma visão favorável sobre seu potencial de investimento, especialmente com as ações oferecendo um yield de fluxo de caixa para o acionista de 13% em 2024, apesar do desafiador ciclo da carne bovina nos EUA”, afirma o BTG.

Já o Itaú BBA fixou o preço-alvo em R$ 46, com valorização de 30%. Os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto destacam os resultados internacionais, como o da Pilgrim’s, e permanecem otimistas em relação ao futuro do mercado de aves.

Por fim, o Goldman Sachs também recomenda compra e acredita em valorização de 21%, com as ações a R$ 42,90. Além dos EUA, o banco destaca o otimismo sobre a Tyson Foods, subsidiária no México.

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