BusinessTimes

JBS: China alimentará a próxima onda de crescimento da empresa, diz Mirae

18 ago 2020, 17:41 - atualizado em 18 ago 2020, 17:41
JBS
Analistas da Mirae Asset acreditam que a JBS seguirá com um ótimo desempenho nos próximos trimestres (Imagem: LinkedIn/JBS)

A trajetória positiva da JBS (JBSS3) está longe de acabar. Os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da gestora de recursos Mirae Asset, acreditam que a companhia seguirá com um ótimo desempenho nos próximos trimestres, sendo a China o principal “vetor de crescimento de resultado”.

“O [segundo] trimestre foi marcado pela pandemia do covid-19/isolamento social, que gerou mudanças de hábitos alimentares, onde a demanda por carne processada mostrou evolução de vendas físicas e preços”, destacam Bresciani e Galdi, em relatório divulgado nesta terça-feira (18). A Mirae menciona o desempenho da demanda da China por proteínas no período, que cresceu com o fim do isolamento e a reabertura econômica.

“Vale ainda destacar que o quadro de doença suína na China não será revertida em curto prazo de tempo”, acrescentam os analistas.

A gestora segue com recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 33,73.

Balanço histórico

A JBS superou as estimativas do mercado e terminou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 3,3 bilhões, alta de 54,8% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda ajustado saltou 105,9%, para R$ 10,5 bilhões, e a receita líquida atingiu R$ 67,5 bilhões.

As operações nos Estados Unidos foram um dos destaques do relatório trimestral, enquanto a Seara, representando as atividades no Brasil, postou margens robustas.

De acordo com o Credit Suisse, a fase de altos ganhos da JBS durará muito mais do que um trimestre. Na avaliação do banco, a divisão de carne bovina norte-americana continuará sustentando os resultados, e a depreciação da moeda brasileira poderá ajudar a minimizar uma futura pressão nos custos da Seara e da Friboi.

“Vemos a JBS como uma das companhias mais atrativas sob nossa cobertura e permanecemos positivos com a tese de investimento”, defendem os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.