Internacional

Javier Milei: Novo presidente já tem um plano para tirar Argentina do buraco; confira

04 dez 2023, 13:52 - atualizado em 04 dez 2023, 13:52
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Javier Milei, presidente eleito da Argentina, já está montando a sua equipe econômica. (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, está se preparando para a sua cerimônia de posse no domingo (10). Segundo informações do jornal La Nacion, a sua equipe também está finalizando os detalhes do “plano de choque” para recuperar a economia do país.

“Vou explicar porque escolhi o caminho que escolhi. É fundamental nesta fase que todos saibam o que estamos enfrentando e como procuraremos resolvê-lo. Não há margem para erro ou tempo”, disse Milei.

Veja quais são os planos de Milei para recuperar a economia da Argentina

Driblar a hiperinflação

Milei já confirmou Luis Caputo como futuro ministro da Economia em seu governo. Ele é ex-presidente do banco central e ex-ministro da Economia na gestão de Mauricio Macri. Antes de ingressar na vida pública, ele chefiou a mesa de trading para América Latina do JPMorgan e foi presidente do Deutsche Bank na Argentina.

Em suas mãos estará, principalmente, o controla da hiperinflação e a redução do déficit público, que hoje está em um patamar de 15% do Produto Bruto Interno (PIB) no período de um ano.

Relação entre peso e dólar

Em sua campanha, Mieli destacou a sua intenção em acabar com o peso argentino e dolarizar o país. “O movimento do câmbio tem todo um conjunto de instrumentos interligados que podem gerar um desastre. Devemos avaliar as consequências em termos de evitar o que aconteceu com Macri com o dólar futuro que todas as variáveis ​​foram acionadas”, disse uma pessoa próxima ao novo presidente.

Taxa de juros

Caputo já escalou Joaquín Cottani, analista financeiro que passou a maior parte da carreira nos Estados Unidos, para o cargo de Secretário de Política Econômica.

Cottanif oi subsecretário de Finanças durante a administração de Domingo Cavallo. Trabalhou no Banco Mundial e foi economista-chefe para a América Latina no Lehman Brothers, no Citibank e na agência de classificação de risco Standard & Poor’s.

“O que acontecerá com a taxa de juros é a chave. Se o ajustamento for credível, o que acontecerá é que os títulos argentinos subirão e, portanto, a recessão será menos dolorosa e a queda da inflação será mais rápida”, afirma uma pessoa da equipe de Milei.

Comércio

O nome do economista Pablo Lavigne vem ganhando força como futuro secretário de Comércio. Se avançar, ele terá que desbloquear a dívida comercial que as empresas argentinas mantêm com os seus fornecedores estrangeiros. Segundo a consultoria 1816, esse estoque acumula um aumento de quase US$ 24 bilhões desde janeiro de 2022.

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