Investimentos

Ivan Sant’Anna: Investidor completo

27 fev 2019, 16:17 - atualizado em 27 fev 2019, 16:17

Por Ivan Sant’Anna, autor das newsletters de investimentos Warm Up Inversa e Os Mercadores da Noite

Caro leitor,

Quando comecei a trabalhar no mercado financeiro, em 1958, a grande maioria da população brasileira não tinha sequer conta em banco. Os salários eram recebidos em dinheiro vivo.

O presidente era Juscelino Kubitschek, o dragão inflacionário já quebrara a casca do ovo e crescia a olhos vistos. Restava às pessoas mais humildes fazer as compras da casa tão logo recebiam o pagamento.

6 passos para aprender a investir

Embora a caderneta de poupança já existisse na Caixa Econômica Federal, ela rendia seis por cento ao ano, muito menos que a inflação.

No início do regime militar, com o advento da correção monetária, surgiram as cadernetas nos moldes atuais. Jamais foi bom investimento. Mas era o único acessível às pessoas de baixa renda. E, bem ou mal, protegia contra a inflação.

Ações, CDBs, debêntures, fundos de renda fixa, tudo isso era exclusivo de quem possuía um patrimônio no mínimo razoável.

Mesmo esse pessoal, digamos, mais abonado, se via compelido a comprar, nos bancos e corretoras, títulos que interessavam à instituição. Não os que fossem mais adequados ao perfil de cada investidor.

“Nos próximos três meses nós vamos vender aos clientes ações da Amalgamated, uma indústria de material plástico que estamos lançando”, dizia, e continua dizendo, o diretor de produtos de um banco numa reunião de gerentes.

Se a Amalgamated é ou não um bom negócio, isso não faz a menor diferença. O que importa ao banco é a gorda comissão que recebe pelo lançamento. Evidentemente, Amalgamated é apenas um exemplo. Aliás, essa empresa não existe.

Nas corretoras de valores, o cliente que interessa é aquele que compra, vende, gira, realiza lucros e prejuízos. Enfim, que gera corretagens. De que adianta dona Maria Andrade aplicar um milhão que recebeu de herança do marido na Chumbinho (outra invenção minha) e ganhar uma fortuna?

“A senhora não acha melhor realizar lucro? Essa Chumbinho já deu o que tinha que dar”, diz um corretor. Afinal de contas, é disso que ele vive. Corretagens são seu ganha-pão e não os gordos dividendos que dona Maria recebe, religiosamente, de seis em seis meses.

Concluindo: os interesses dos bancos e corretoras são incompatíveis com o do aplicador. Talvez por isso ele ponha seu dinheiro na poupança. Pelo menos é democrática: ruim para todo mundo.

Agora a Inversa decidiu inovar. A Olivia Alonso, nossa publisher, lançou o programa “Investidor completo”, cuja função é justamente conduzir pela mão as pessoas que querem melhorar sua renda e não sabem como começar.

Poucas já entraram numa corretora e boa parte já foi ludibriada por gerentes de banco.

“Que tal nosso plano de capitalização? Nós sorteamos prêmios.”

“Se você adquirir um seguro residencial conosco, ganhará pontos num programa de milhas. Poderá até viajar de graça de avião para Paris.”

O público alvo de “Investidor completo” é quem nunca aplicou bem seu dinheiro, simplesmente por inação ou porque ninguém lhe ensinou como aplicar. Talvez por isso tenha posto na caderneta, cujo nome, “poupança”, pronunciado com as bochechas infladas, dá ideia de prosperidade. Mas fica só na ideia.

Para investir direito suas economias, sem medo de ser feliz, é necessário que o amigo leitor conheça o programa da Olivia:“Investidor completo”. Sua vida vai mudar.

Entre no link aqui e veja se não tenho razão.

Gostou dessa newsletter? Então me escreva contando a sua opinião no [email protected].

Um abraço,

P.S.: Atenção, as vagas para a série especial que vai te ensinar a ser um investidor completo são limitadas. Portanto, não perca tempo e acesse aqui para aprender o passo a passo para mudar de vez a sua relação com dinheiro.

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