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Ivan Sant’Anna: 30 lições de mercado

01 dez 2019, 13:03 - atualizado em 01 dez 2019, 13:03

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Caro leitor,

A Inversa começou a pré-venda de meu 18º livro, Ivan: 30 lições de mercado, o oitavo que escrevo tendo como palco o mundo das finanças.

Alguns desses oito são ficções, como Os mercadores da noite e Rapina. Outros, fábulas, caso de Armadilha para Mkamba. Finalmente, há relatos de episódios importantes na história das bolsas e futuros, como é o caso de Projeto Maratona, 1929 e O Terceiro Templo.

Já 30 lições de mercado é diferente de todos eles, pois são trinta crônicas, algumas, relatos de fatos ocorridos no passado, outras, simples invencionices minhas. Finalmente, há aquelas nas quais misturei realidade e ficção.

Acho importante você ficar sabendo que o termo “lições” não quer necessariamente dizer que estou querendo ensinar, mas sim mostrar o que aprendi. Não raro, às custas de perder muito dinheiro.

Meu objetivo é compartilhar esses ensinamentos de modo que você possa ganhar mais do que ganhei nas operações em que obtive sucesso e perder menos naquelas nas quais quebrei a cara.

Outros episódios tiveram como objetivo simplesmente divertir o leitor. Divertir ensinando, divertir compartilhando meus sucessos e minhas adversidades, que se alternaram ao longo dos 61 anos nos quais acompanho de perto o mercado, primeiro com trader nacional e internacional, mais tarde como cronista e palestrante, como é o caso agora na Inversa.

Em “30 lições…” não me limito a contar meus casos e causos. Narro outros que apenas testemunhei, além de fatos sobre os quais li ou ouvi falar, acontecidos não apenas na época em que trabalhei numa trading desk, como episódios ocorridos, por exemplo, no século 17.

Fui muito além do que fiz, do que testemunhei e do que li. Inventei totalmente algumas histórias, parti para ficções que encerram lições.

O importante é que você, caro leitor ou leitora, ao terminar 30 lições de mercado, tenha acrescentado novos conhecimentos ao que já sabe. Ou seja, que tenha aprendido as tais “lições”.

Quem sabe, só pelo fato de ter lido meu texto, você escape de muitas das pauladas que levei ao longo de minha vida de operador, algumas delas por pura ganância, outras por medo paralisante. Fora aquelas armadilhas nas quais caí simplesmente por ter ignorado conselhos de quem tinha mais experiência e bom senso do que eu.

Assim você conseguirá fugir de algumas tentações dignas de um Fausto de Goethe. Impedir que algum Mefistófeles roube sua alma a pretexto de enriquecê-lo.

É evidente que minha vida não foi uma sucessão de fracassos. Caso contrário, teria sido expelido do mercado há muitas décadas. Dei grandes tacadas e elas também são relatadas em 30 lições de mercado.

Caro amigo, cara amiga, não espere encontrar nesse livro fórmulas, esquemas e gráficos, embora talvez eu os mencione. Simplesmente não é meu feitio ensinar, ops, compartilhar minha vida com os que são mais moços do que eu (quase todos vocês), inclusive os que estão começando agora.

Eu gosto mesmo é de contar histórias, histórias do mercado financeiro, histórias daqueles que ganharam, histórias dos que perderam, histórias que simplesmente inventei, porque julguei que deveriam ter acontecido ou, quem sabe, até aconteceram sem que eu tivesse tomado conhecimento.

Nos trinta episódios (ou 30 lições, vá lá) que a Inversa está lançando, há fatos acontecidos em 1630, quando, na Holanda, houve a febre especulativa da tulipomania, talvez a mais inacreditável de todos os tempos. Mas tem também um episódio ocorrido em 2054.

Sim, caro leitor, você não leu errado. O ano “foi” 2054. Por favor, me cobrem se o “ocorrido” tiver sido invencionice deste ousado escriba. Mas respeite minha idade, pois nessa ocasião terei 114 anos.

Em Nas barrancas do Araguaia, você saberá como perdi dinheiro no mercado futuro de paládio, mesmo estando incomunicável pescando tucunarés e pirarucus com os índios carajás na ilha do Bananal, na divisa entre os estados de Tocantins e Mato Grosso.

Já em Caça ao tesouro, o amigo leitor poderá ver como consegui muitas vezes ganhar dinheiro simplesmente porque descobri, antes da maioria, que determinada ação estava praticamente de graça, embora tivesse enorme potencial.

Foi o caso de… Bem, não quero antecipar detalhes, para não ser um estraga-prazer.

Se você quer saber como impedi a vitória de Celso Pitta no primeiro turno das eleições para prefeito de São Paulo em 1996, isso está explicado em Galo Cego.

Trata-se de um episódio verídico, sem nenhuma licença poética de minha parte, do qual foram coadjuvantes os senadores Bernardo Cabral, Roberto Requião, Romeu Tuma, Esperidião Amim, Eduardo Suplicy, além de outros.

Pitta acabou vencendo no 2º turno, mas fui eu quem o forçou a disputá-lo.

Talvez a especulação mais bem-sucedida foi a que narro em No ritmo das patas de um cavalo, ambientada no verão de 1815 num campo próximo de um povoado chamado Waterloo, cujo nome entrou para a História Universal.

Se você quiser saber quais foram os grandes traders do mercado brasileiro nas últimas décadas do século passado, assim como as façanhas perpetradas por eles, tudo isso está na lição, Em festa de jacu, inhambu não entra (ditado popular).

Enfim, isso que narrei acima é apenas uma parte de 30 lições de mercado, trechos que catei aleatoriamente para escrever esta newsletter.

Quanto ao livro, de uma coisa tenho certeza. Se você gosta do mercado, vai se divertir muito com o texto. E, se não gosta, acho que vai começar a gostar. Porque poucas coisas são tão fascinantes como o volátil e esfuziante mundo do dinheiro.

É o que tento demonstrar em 30 lições de mercado, que está à sua disposição. Faça sua reserva do livro agora.

Um abraço,

Se você tiver críticas, elogios, sugestões ou perguntas ao autor desta newsletter, envie um e-mail para [email protected].

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