ITUB4, BBAS3, BBDC4, BPAC11 e mais: Confira qual bancão apostar suas fichas em abril, segundo 19 analistas

Itaú Unibanco (ITUB4) lidera por mais um mês em número de recomendações (Imagem: Money Times)

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O Itaú Unibanco (ITUB4) por mais um mês é o ‘bancão queridinho’ dos analistas para investir em abril. Isso é o que mostra o levantamento do Money Times, utilizando carteiras de 19 corretoras e casas de análise.

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De longe a campeã, a instituição recebeu 14 recomendações no mês. Em sequência, aparece Banco do Brasil (BBAS3), com seis indicações, Bradesco (BBDC4) e BTG Pactual (BPAC11) com três recomendações, cada. Por fim, Santander (SANB11) está em duas carteiras.

O que faz o Itaú (ITUB4) ser o favorito?

O analista do Santander, Ricardo Peretti, estima que o banco volte a acelerar a concessão de empréstimos em segmentos específicos, principalmente agora que estabilizou a inadimplência da carteira de crédito, além de uma crescente de dois dígitos no NII (net interest income) – impulsionado pela melhoria dos spreads.

“Acreditamos também que um novo ciclo de crédito normalmente resulta num aumento das comissões bancárias, fatia da receita em que poderá haver um risco altista sobre nossas projeções”, dizem.

Além disso, a equipe de análise estima um preço-alvo de R$ 41 para 2025 e mantém a recomendação de compra. A ação é uma das preferências do setor, e as estimativas atualizadas incluem:

• aumento do ROE na perpetuidade de 19% para 20%;
• aumento do ROE no 2º estágio (2027-31) de 21,0% para 21,5%; e
• aumento do custo de capital (Ke) em 100 bps para 15% – diante da perspectiva de uma taxa Selic mais alta em 2025.

“Em termos de valuation, vemos o Itaú negociando a um preço-lucro de 6,9 vezes para 2025 e de 1,5 vezes no preço do valor patrimonial”, dizem. “No nosso preço-alvo, a ação seria negociada a um preço-lucro de 8,9 vezes e 2,0 vezes de preço do valor patrimonial”.

Para Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, alguns pontos sustentam a preferência pelo bancãos:

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• performance superior em crédito: a capacidade de antecipar ciclos de crédito é uma habilidade que a gestão atual provou ter nos últimos anos. Na visão dos analistas, a companhia deve manter a boa execução nessa frente, que ganha ainda mais importância diante do ciclo de alta da Selic;
• reação aos novos entrantes: o Itaú está reagindo bem à competição das fintechs. O foco passou a estar na retenção do cliente por meio de experiências melhores (plataforma de investimentos Íon, super app One). Com o tempo, isso deve ajudar o banco a aumentar sua receita por cliente, em última instância;
• eficiência: a agenda de eficiência é um dos pilares da gestão atual, que busca crescimento com despesas controladas. Com isso, a rentabilidade do Itaú deve continuar sendo a maior dentre os bancões no futuro próximo;
• dividendos: após um período relevante de payout abaixo da média histórica, Quaresma espera que o Itaú distribua de 50% a 60% do seu lucro nos próximos 12 meses, o que confere importante carrego à posição.

A casa também aponta que a competição em crédito pelos novos entrantes, que podem praticar taxas agressivas, e um aumento da inadimplência com o ciclo de alta da Selic, são os potenciais riscos do papel atualmente.

Veja as ações mais recomendadas do setor de bancos para abril:

Levantamento

Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Ativa Investimentos, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, Empiricus Research, EQI Research, Genial Investimentos, Monte Bravo, Nova Futura, Pagbank, RB Investimentos, Rico Corretora, Safra, Santander, Terra Investimentos e XP Investimentos.