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Itaúsa (ITSA4): O espaço para aumento de dividendos, segundo o BTG

21 set 2024, 15:00 - atualizado em 20 set 2024, 16:03
itaúsa dividendos
Na visão de Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, existe um ‘bancão’ que pode entregar bem mais que a holding brasileira; veja qual-(Imagem: Itaúsa)

A Itaúsa (ITSA4) pode registrar um aumento do rendimento de dividendos, caso os proventos pagos pelo Itaú Unibanco (ITUB4) aumentem – já que também há esse potencial -, disse o BTG Pactual nesta semana. O dividend yield da holding chegou a 8,6% no primeiro semestre deste ano.

O comentário foi feito após reunião do banco com executivos da empresa. “Embora não cubramos oficialmente as ações, saímos da reunião mais confiantes de que o desconto de holding (atualmente em 21%) tem boas chances de diminuir nos próximos meses”, disseram Eduardo Rosman e equipe que assina o relatório.

A Itaúsa tem um valor de mercado de R$ 115 bilhões, enquanto sua participação somente no Itaú totaliza cerca de R$ 134 bilhões. “Isto implica uma avaliação negativa de R$ 19 bilhões para o restante de seu portfólio (Alpargatas, Dexco, Aegea, Copa Energia, NTS e CCR), o que parece injusto dada a sua qualidade e relevância”, escreveram.

Itaúsa e a ‘ineficiência fiscal’

Segundo os analistas, a CFO, Priscila Grecco, observou que existe uma ineficiência fiscal devido aos impostos PIS/Cofins incidentes sobre os rendimentos recebidos do Itaú (na forma de JCP).

Ela afirmou, de acordo com o BTG, que o desconto de holding justo deveria ser “apenas” de 7 a 8%, refletindo apenas essa ineficiência tributária mais os custos gerais e administrativos para manter as operações da holding.

“Em tese, se a reforma tributária for aprovada conforme está redigida, essa ineficiência tributária terminaria em 2027 (imediatamente, sem qualquer implementação gradual), com isenção de impostos sobre JCP recebidos”, escreveram os analistas.

“Como tal, a CFO acredita que este desconto poderá diminuir à medida que o mercado começar a perceber os benefícios da reforma fiscal, particularmente com as alterações do IVA”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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