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Itaúsa (ITSA4): Ação não está tão atrativa por causa de Itaú (ITUB4) e XP (XP), avalia Santander; entenda

19 dez 2022, 15:19 - atualizado em 19 dez 2022, 15:19
Itaú
O rebaixamento de ITSA4 ocorre após a instituição cortar a recomendação de Itaú e XP para “manutenção” (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O Santander rebaixou a recomendação da Itaúsa (ITSA4) para “manutenção” e apresentou um novo preço-alvo para 2023 de R$ 10, contra R$ 13 ao fim de 2022, em relatório publicado nesta segunda-feira (19).

A atualização da tese de investimento da Itaúsa é uma das diversas mudanças que o Santander realizou entre as instituições financeiras não bancárias.

O rebaixamento de ITSA4 ocorre após a instituição cortar a recomendação de Itaú (ITUB4) para manutenção, antecipando um cenário mais desafiador para os bancos em 2023. O corte também chegou para a XP Inc. (XP), o que acabou influenciando a atualização da tese da holding para baixo.

O Santander espera um ambiente mais difícil para o setor bancário, que deve enfrentar no próximo ano um aumento da inadimplência no segmento pessoa física, além de NII (margem financeira) do cliente pressionada por conta de juros ainda elevados, riscos regulatórios e ruídos políticos.

No caso da XP, segunda maior participação na holding, desafios do setor, concorrência acirrada e risco de overhang explicam a visão mais cautelosa dos analistas.

Entre Itaúsa e Itaú, a preferência do Santander recai sobre Itaú, apesar do “desconto significativo” da holding.

Cedo para comemorar

O Santander avalia que, apesar de o Brasil estar à frente do ciclo global de corte de juros, por conta da falta de visibilidade diante do cenário político atual, “ainda é cedo para comemorar”.

O banco destaca que, atualmente, 50% das empresas sob sua cobertura estão com recomendação de “compra” para 2023, enquanto em 2022 eram 75%.

“Para 2023, os nomes cobertos com recomendação de ‘compra’ são agora aqueles com crescimento de LPA (lucro por ação) ano a ano favorável”, afirma. “Entre eles, vemos a BB Seguridade (BBSE3) como a melhor maneira de investir no setor”.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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