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Itaú Unibanco: reforma tributária não pesa e ação ainda pode subir 30%

07 jul 2021, 14:33 - atualizado em 07 jul 2021, 14:55
Agência do Itaú Unibanco
Só uma sombra: reforma tributária pressiona bancos, mas Safra destaca trunfos do Itaú (Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

A reforma tributária, em tramitação no Congresso, já pressiona o Ibovespa e tira o sono dos investidores, diante da ideia de taxar dividendos. Segundo os analistas, as ações de bancos estarão entre as prejudicadas, mas os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) devem sair ilesos.

Pelo menos, essa é a avaliação do Banco Safra, que realizou uma teleconferência com a equipe de relações com investidores da instituição. Luis Azevedo e Silvio Doria, que assinam o relatório do Safra, afirmam que saíram da conversa com uma “mensagem encorajadora de crescimento da receita nos próximos trimestres.”

“Acreditamos que o NDR reforça o discurso do Banco de que 2021 deve ser o ano da melhora sequencial dos resultados, o que deve colocar o Itaú em uma posição muito melhor para iniciar 2022 do que em 2021”, observam os analistas.

Para o Safra, a não ser que algo saia muito fora da curva na reforma tributária já anunciada, os resultados do Itaú serão sustentados muito mais pelo crescimento das receitas, que pelo baixo custo do capital.

Surpresa? Só se for positiva

“Devemos ver uma boa combinação de crédito volumes e spreads (mix mais equilibrado em linhas de crédito rotativo e baixo risco). Além disso, as receitas de tarifas podem apresentar um desempenho positivo, enquanto os custos devem ser mantidos sob controle, abrindo caminho para mais um ano de recuperação do ROE”, explica o banco.

Essa conjuntura, aliás, é mais positiva que a prevista pelo Safra, que sublinha que há “risco de alta” para suas projeções deste ano. Por ora, o banco projeta um lucro líquido de R$ 27,6 bilhões para o Itaú.

De qualquer modo, os analistas mantiveram o preço-alvo de R$ 38 para as ações do Itaú. A cifra representa uma alta potencial de 30% sobre a cotação usada como referência pelo Safra. Após a cisão da XP Investimentos, o valor proposto é de R$ 33.

 

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