Economia

Itaú BBA tem projeções pessimistas para o superávit brasileiro; entenda

10 jun 2024, 11:02 - atualizado em 10 jun 2024, 11:02
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Projeção para o superávit brasileiro em 2025 é de queda em relação a 2024 (Imagem: Getty Images/Canva)

Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou os dados sobre a balança comercial brasileira, que teve superávit de US$ 8,534 bilhões em maio, 22,3% abaixo do registrado no mesmo mês em 2023.

Para o Itaú BBA, em relatório assinado por Claudia Bruschi, o resultado veio em linha com a projeção e com o consenso de mercado, entretanto, a visão é de que a balança começou o ano em ritmo forte, mas vem desacelerando na margem.

Uma prova disso é a desaceleração na margem das exportações, apesar de seguirem em patamar considerado elevado para o Itaú, com valor em US$ 30,3 bilhões.

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Para o Itaú, “o resultado se dá com a queda das exportações, enquanto as importações seguem acelerando. Apesar da perda de tração, o comércio exterior deve se manter robusto nos próximos anos, com melhora estrutural da balança comercial brasileira”.

A projeção para 2024 é que o ano finalize com superávit em US$ 85 bilhões. Para 2025, entretanto, é esperada uma queda acentuada, com uma balança comercial positiva em US$ 70 bilhões.

Em 2023, a balança comercial brasileira havia apresentado superávit de US$ 98,8 bilhões.

O que está acontecendo com o superávit brasileiro?

Observando internamente a balança comercial brasileira, o destaque negativo entre os setores fica com o segmento da agropecuária, com queda das importações em 18,5% no mês.

No geral, o balanço não é negativo apenas para o agro, mas para as exportações no geral, que caíram 7,1% em maio e somaram US$ 30,34 bilhões.

Enquanto isso, a Indústria Extrativa vem auxiliando a economia brasileira, com crescimento de 22,9% no acumulado das exportações anuais. Já a Indústria em Transformação continua estável, com alcance de exportações em US$ 70,61 bilhões.

Com relação às movimentações com seus parceiros econômicos, as exportações para a Argentina no mês caíram 42,7%, somando US$ 1,10 bilhões. O movimento de queda também é observado no ano, já que desde janeiro as vendas para o país vizinho já recuaram 33,1%.

Por outro lado, a União Europeia vem apresentando importância crescente, com as vendas aumentando 23,1% no mês, enquanto as importações também aumentaram em maio, chegando a 6%.

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