Renda Fixa

Itaú recomenda títulos de renda fixa para driblar cenário externo desafiador; veja quais

31 out 2023, 10:20 - atualizado em 31 out 2023, 10:20
Itau recomenda renda fixa
Os títulos prefixados e os de IPCA+ são os que o banco tem olhado para uma maior segurança em relação ao cenário nos Estados Unidos. (Imagem: Getty Images Pro)

A equipe de analistas do banco Itaú Unibanco produziu um relatório em que aconselha a seus clientes a olharem para a renda fixa. Com a recente correção, o rendimento está mais atrativo do que o mercado de variáveis.

O banco explica que os cenários externos que estão se desenhando, principalmente nos Estados Unidos com a possibilidade de juros maiores, não favorecem mercados emergentes como o do Brasil. Por isso, o melhor a se fazer é diminuir a exposição ao risco na renda variável, afirmam.

O destaque apontado pelo relatório são os prefixados que indicam que os mercados estão embutindo nos preços a perspectiva de que o ciclo de redução de juros seja interrompido em 2024, o que manteria a taxa Selic ainda em dois dígitos.

Outro título na renda fixa que o banco segue apostando são os atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, que estão ligados a um grau de remuneração elevado.

Ao mesmo tempo que o banco afirma que é hora de se proteger, a instituição também vê fatores positivos internos que podem contribuir para um bom desempenho da bolsa de valores, como o próprio ciclo de cortes da Selic.

Veja as recomendações para cada perfil de investidor:

  • Para os conservadores que aceitam ter algum risco em sua carteira, a instituição financeira recomenda manter 61,5% do dinheiro em títulos pós-fixados,  14% em fundos multimercados, 10% em títulos atrelados à inflação, 7,5% em títulos prefixados, e 7% em bolsa
  • Os moderados podem manter 26% em títulos pós-fixados, 25% em fundos multimercados, 20% em títulos atrelados à inflação, 15% em títulos prefixados e 14% em bolsa.
  • Já o  investidor arrojado o aconselhado é manter 35% em fundos multimercados, 22% em títulos atrelados à inflação, 21% em títulos prefixados, 19% em bolsa e 3% em títulos pós-fixados. 

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