Itaú, Natura e Renner aderem a grupo que defende precificação de carbono
O Itaú Unibanco (ITUB4), a Natura (NATU3) e a Lojas Renner (LREN3) assinam a adesão a uma carta do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) que defende a Precificação de Carbono no Brasil. De acordo com a edição de hoje da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo, as assinaturas acontecem em Salvador nesta terça-feira, durante a Semana do Clima.
A publicação destaca que o movimento amplia o número de empresários que estão unindo esforços para mitigar o efeito estufa, em um momento que o governo do presidente Jair Bolsonaro dá constantes declarações controversas sobre o assunto.
Segundo a coluna, a carta agora passa a ter a assinatura de 30 presidentes e diretores de grandes empresas, que vão trabalhar para estabelecer mecanismos para precificar de forma adequada às características da economia e ao perfil de emissões de gases do efeito estufa.
O objetivo do grupo é incentivar mais investimentos, garantir a competitividade entre as companhias e também estimular a inovação tecnológica de baixa emissão no Brasil. Com esse engajamento, a esperança do Conselho Empresarial é buscar sensibilizar o governo federal sobre o assunto, uma vez que o Brasil segue no Acordo de Paris e, portanto, tem metas a cumprir de redução de emissão de gases
De acordo com o jornal, nos últimos três anos, os projetos liderados pela CEBDS evitaram liberação de carbono equivalente a 2% das emissões brasileiras em 2015.