Itaú (ITUB4) tem lucro de R$ 8,4 bilhões no 1T23, alta de 14% e em linha com o esperado
O Itaú (ITUB4) registrou um lucro líquido de R$ 8,43 bilhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme divulgou a companhia nesta segunda-feira (8).
O número indica uma alta de 14,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o banco registrou um lucro de R$ 7,36 bilhões. Além disso, houve um aumento de 10% frente o trimestre anterior (4T22), quando a companhia divulgou um lucro de R$ 7,66 bilhões.
O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, que calculava um lucro de R$ 8,4 bilhões para o banco no período, segundo consenso da Bloomberg.
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Entre os fatores que influenciaram o resultado, o Itaú mencionou o aumento da receita com prestação de serviços e seguros. Além disso, destaque para o crescimento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira, associado à gradual mudança do mix de produtos.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado do banco (ROE) foi de 20,7% nos primeiros três meses de 2023, leve alta de 0,3 ponto percentual na comparação anual.
Já o custo do crédito totalizou R$ 9,1 bilhões no primeiro trimestre, alta de 30,4% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado.
Segundo o Itaú, esse aumento ocorreu principalmente em função da maior despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa nos Negócios de Varejo no Brasil, devido à maior originação em produtos de crédito ao consumo e sem garantias.
A carteira de crédito total cresceu 11,7% ante o primeiro trimestre de 2022, atingindo R$ 1,15 trilhões entre janeiro e março de 2023.
Por fim, o índice de inadimplência (de 90 dias) totalizou 2,9% no primeiro trimestre, aumento de 0,3 pp na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Para Alexsandro Broede, CFO do banco, o indicador demonstra a qualidade do Itaú na gestão de riscos. Além disso, o executivo destaca que “a efetividade da gestão de custos e do programa de eficiência levou ao menor índice de eficiência de nossa história: de 39,8%”.