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Itaú (ITUB4): Lucro sobe 15,8% e vai a R$ 10,9 bilhões no 4T24, dentro das expectativas

05 fev 2025, 18:33 - atualizado em 05 fev 2025, 19:25
Itaú
Conhecido por ser um relógio suíço, devido a sua entrega de resultados recorrentes, o Itaú confirma, assim, o bom momento operacional

O Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024, alta de 15,8% ante o mesmo período do ano passado, com aumento e rentabilidade e queda dos principais indicadores de inadimplência, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (5).

A cifra ficou dentro da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 10,9 bilhões.

Segundo o banco, a alta do lucro foi impulsionada pelo crescimento de 15,5% da carteira de crédito expandida em 2024, e foi o principal fator do crescimento de 7,1% da margem de clientes. No ano, o banco lucrou R$ 41 bilhões, alta de 18% ante 2023.

“Ao mesmo tempo, os indicadores de qualidade de crédito continuaram melhorando ao longo do ano, o que resultou em uma redução de 6,6% no custo de crédito no período. A performance reflete a capacidade do banco em crescer de maneira sustentável, com qualidade e rentabilidade”, diz.

Conhecido por ser um relógio suíço, devido a sua entrega de resultados recorrentes, o Itaú confirma, assim, o bom momento operacional que vive nos últimos anos.

O banco é apontado por analistas como o mais seguro do bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE (retorno sobre o patrimônio).

E por falar em ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,1%, alta de 0,9 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17,6%. 

A filial do banco espanhol divulgou o seu balanço mais cedo com números acima das expectativas, o que fez o papel fechar em forte alta de 6%.

A margem financeira com clientes melhorou 8,3% ante o ano passado, para R$ 29,3 bilhões. Já a margem financeira gerencial ficou em R$ 28,4 bilhões, elevação de 8,3%.

“O ano de 2024 foi marcado pela consistência do Itaú Unibanco na entrega
de bons resultados em todas as linhas de negócio. Mais do que os indicadores
financeiros, encerramos o ano com muitos avanços importantes”, diz o CEO, Milton Maluhy Filho.

Itaú: Melhora da inadimplência

O índice de inadimplência, importante termômetro para medir a capacidade dos clientes Itaú de honrarem com suas dívidas, acima de 90 dias, caiu 0,2 ponto percentual no trimestre, a 2,4%.

Essa redução ocorreu nos segmentos de pessoas físicas, com destaque para as reduções dos indicadores de inadimplência em cartão de crédito e veículos; e, em pessoa jurídica, no segmento de micro, pequenas e médias empresas.

Outro indicador importante da saúde financeira dos bancos, a despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa gerencial, uma espécie de proteção contra calotes, ficou em R$ 51 bilhões, queda de 7,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Já em relação ao final de setembro, o saldo da PDD aumentou 0,9%, puxado pelos negócios na América Latina e nos negócios de atacado no Brasil.

A carteira de crédito do banco somou R$ 1,3 trilhão, alta de 15,5%. Só a carteira de pessoas físicas aumentou 6,9% em 12 meses. 

As despesas não decorrentes de juros alcançaram R$ 62,1 bilhões em 2024, com aumento de 6,8% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo contínuo investimento em tecnologia e em sua plataforma de serviços.

Diante dos bons resultados, o Itaú anunciou R$ 18 bilhões em remuneração para o acionista, incluindo dividendos e programa de recompra de ações.

O que esperar para 2025

O Itaú também abriu o seu guidance para 2025. O banco esperar crescer a carteira em até 8% e alcançar uma margem financeira de até 11,5%. Já a receita poderá ter aumento de 7%.

Veja abaixo:

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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