Itaú (ITUB4) lucra R$ 9,8 bilhões no 1T24, alta de 15,8%
O Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 9,8 bilhões, alta de 15,8% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (6).
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O número ficou em linha com a expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9,7 bilhões.
Entre os fatores que mais influenciaram os resultados, segundo o bancão, estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira de crédito e pela maior margem com passivos, e aumento das receitas de serviços e seguros.
O ROE (retorno recorrente gerencial), olhado com lupa por analista, também escalou, para 21,9%, alta de 1,2 ponto percentual.
A carteira de crédito total cresceu 2,8%, atingindo R$ 1,184 trilhão em março de 2024. Merecem destaques os crescimentos de 11,1% em crédito pessoal; 5,4% em veículos e 3,1% em crédito imobiliário.
“O Itaú Unibanco passou por um período importante de transformações nos últimos anos, que criaram as bases para os resultados que estamos entregando”, afirma Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú.
Já o índice de inadimplência do banco de 90 dias, outro importante indicador para olhar os caloteiros de plantão, fez caminho contrário e caiu 0,2 ponto percentual, para 2,7%.
Para Alexsandro Broedel, CFO do Itaú, os resultados no primeiro trimestre de 2024 seguem consistentes e em linha com os guidances propostos para o ano.
“Nos últimos 12 meses, destaco o crescimento de 7,4% da nossa margem financeira com clientes e o nosso índice de eficiência de 39,6%, o melhor da história”, recorda.
O custo do crédito, por sua vez, somou R$ 8,8 bilhões, queda de 3,2% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado.
“O cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução do custo do crédito na comparação anual”, justifica o banco.
A margem financeira gerencial também subiu bem, para 26,9%, alta de 9%. Por outro lado, o Itaú foi mais gastão: elevou as despesas não decorrentes de juros em 4,3%.
O Índice de Basileia, que mede a saúde financeira do banco, atingiu 16,4%, redução de 0,6 ponto percentual em relação a 31 de dezembro, devido ao pagamento de dividendos.
Veja o documento: