Itaú (ITUB4) é o primeiro bancão a aderir à tecnologia de criptoativos; veja por quê
O Itaú Unibanco (ITUB4) planeja lançar até o final deste ano uma plataforma de ativos tokenizados para pessoas físicas, disse Vanessa Fernandes, diretora global da Itaú Digital Assets, a nova unidade de negócio do banco.
A iniciativa, segundo ela, vai ajudar a trazer mais estabilidade para a negociação de ativos que fazem parte do Itaú, baixar o custo para emissores e deve permitir a entrada de novos investidores.
A executiva também citou, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (14), a possibilidade de oferecer novos produtos. “A plataforma fará tanto a emissão, a distribuição e a custódia de criptoativos (tokens) quanto a integração com os demais produtos e canais do Itaú”, explicou Fernandes.
Criptoativo, o token é uma representação digital de um ativo real. A ferramenta viabiliza a negociação de bens de maneira mais simples e rápidas – o Itaú informou que não está usando uma rede pública de blockchain.
Referência do Itaú foi o exterior
O Itaú disse que não encontrou no mercado brasileiro produto semelhante ao idealizado pelo banco, por isso não considerou comprar outra companhia.
O projeto foi gestado tendo como base o contato que o banco tem com a tecnologia de outras instituições nos Estados Unidos, contou Fernandes, que trabalha no escritório do Itaú no país.
O banco está há um ano e meio validando a plataforma e informou que testou um projeto de token de recebíveis entre clientes private que compõe o quadro de funcionários do Itaú.
O produto foi testado com uma companhia e uma cadeia de fornecedores, que confirmam os recebíveis – que, por sua vez, passam a ser do banco. A instituição, então, distribui os tokens desse produto entre clientes.
O Itaú disse ter movimentado R$ 360 mil nessa operação-teste, com vencimento em 35 dias.
O banco não tem projeções do quanto pode movimentar, não informa quanto investiu no projeto e nem qual ser o primeiro produto a ser lançado. Durante a coletiva, executivos citaram a possibilidade de tokenização de debêntures.
“A gente está com o roadmap para ter uma plataforma completa”, disse a diretora global da Itaú Digital Assets.
Segundo ela, a ideia não é construir um novo canal, mas usar a fintech Íon, do grupo, como canal de desenvolvimento da plataforma.
A executiva contou que o banco está desenvolvendo as integrações necessárias para avaliar o potencial do produto. Toda a automação, disse, ainda não está integrada entre os canais.
Money Times é Top 10 em Investimentos!
É com grande prazer que compartilhamos com você, nosso leitor, que o Money Times foi certificado como uma das 10 maiores iniciativas brasileiras no Universo Digital em Investimentos. Por votação aberta e de um grupo de especialistas, o Prêmio iBest definirá os três melhores na categoria de 2022. Se você conta com o nosso conteúdo para cuidar dos seus investimentos e se manter sempre bem-informado, VOTE AQUI!