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Itaú (ITUB4) conta planos para os dividendos: “Melhor coisa a fazer com excesso de capital é devolvê-lo ao investidor”, diz Moreira Salles

19 jun 2024, 10:35 - atualizado em 19 jun 2024, 10:35
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Banco promove nesta quarta-feira (19) o Itaú Day, evento voltado para investidores (Imagem: Money Times)

O Itaú (ITUB4) quer continuar distribuindo bons dividendos ao investidor, mas também mira uma agenda de crescimento para a companhia, que tem o desenvolvimento tecnológico como um dos maiores desafios à frente.

Durante o Itaú Day, evento do banco para investidores realizado nesta quarta-feira (19), Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, copresidentes do conselho de administração, apontaram que o assunto dividendos é uma discussão permanente.

Desse modo, não é intenção do banco reter capital que pode ser distribuído aos acionistas.

“Nós não temos dúvida de a melhor coisa para fazer com o excesso de capital é eventualmente devolvê-lo ao investidor”, afirmou Moreira Salles. 

Assim, o acionista pode contar com dividendos à medida que o banco continuar operando da forma que está e com o capital necessário para o crescimento, de acordo com o executivo.

Itaú chega aos 100 anos

Os executivos destacam no evento a marca centenária do banco Itaú. Neste cenário, eles apontam a contínua mudança, acompanhando transformações política, econômicas e tecnológicas, como fatores fundamentais para isso.

“A gente soube entender isso, a gente soube se adaptar. Acho que a grande qualidade de uma organização é a capacidade de adaptação”, pondera Pedro Moreira Salles.

“Para enfrentar um desafio é preciso entender o desafio e o momento […] Esse momento não está sendo diferente, estamos vivendo um mundo em que a tecnologia está trazendo novas possibilidades de modelo de negócios e estamos nos adaptando a isso”, complementou Setubal. 

O movimento da concorrência despertou o Itaú para uma transformação tecnológica, que está no foco da companhia, de acordo com Setubal. “Acho que ainda não estamos lá, ainda temos um caminho a percorrer e não é um caminho simples.”

“Sem dúvida a concorrência está com uma tecnologia que proporciona um custo melhor, e com certeza estamos no caminho para buscar isso”, acrescenta Salles.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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