Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11): Bancos disparam com ‘chuva de boas notícias’; veja
Os bancos dispararam na sessão desta quarta-feira (13) após pacote de boas notícias tanto no campo macro, com o Federal Reserve sinalizando para possíveis cortes nos juros no próximo ano, como para questões regulatórias.
Itaú (ITUB4) saltou 3,03%, Bradesco (BBDC4) 4,37% e Santander (SANB11) 3,18%.
De acordo com analistas que conversaram com o Money Times, o motivo principal foi o Federal Reserve.
“Foi um movimento de mercado muito forte depois do Fomc. Esse foi o principal motivo. Os bancos recuperaram as perdas de ontem. Colocando mais corte na curva no próximo ano e reforçando o arrefecimento da inflação, isso é maravilhoso para ativo de risco”, coloca Rafael Passos, da Ajax Asset.
- Por que é hora de vender Santander (SANB11)? Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, recomenda outro bancão preferido para investir agora no Giro do Mercado desta quarta-feira (13), saiba mais clicando aqui:
Bancos: Mudanças no JCPs
A medida provisória que vai tratar das subvenções do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços), em tramitação no Congresso, ganhou um item que trata sobre JCP (Juros sobre Capital Próprio).
No entanto, a parte sobre os proventos traz uma regra mais suave. “A versão original era muito mais dura e nós conseguimos afrouxar”, disse o deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), segundo a Reuters.
“Essa mudança de juros sobre o capital próprio já está dada. A gente viu nos últimos dias uma tomada mais forte de apetite a esses bancões, por conta da distribuição de proventos nesse ano, seja Itaú e Bradesco”, completa.
Já para Matheus Nascimento, da Levante Investimentos, o JCP fez preço, considerando que o projeto deve ir para votação nesta semana com apenas algumas pequenas alterações.
Para Nascimento, o impacto que estava sendo projetado não se materializará.
“Grande parte das medidas iniciais foram mantidas, e ajustaram apenas a limitação de planejamento tributário feito para reduzir o patrimônio dedutível de imposto”, completa.
Ainda segundo o analista, com esse risco fora do radar, ao menos por enquanto, os bancos permanecem atrativos para composição dos portfólios dos investidores.