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Itaú compra corretora Ideal

13 jan 2022, 8:17 - atualizado em 13 jan 2022, 8:39
Itaú espera contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal. Agência do Itaú no Rio de Janeiro (RJ) 05/02/2018 (REUTERS/Sergio Moraes)

O Itaú Unibanco (ITUB4) fechou um acordo para a compra da corretora digital Ideal e deve desembolsar em um primeiro momento R$ 650 milhões por metade da empresa, segundo comunicado desta quinta-feira (13).

A aquisição é a segunda grande operação anunciada no setor em menos de uma semana. Em 7 de janeiro, a XP Investimentos comprou a Modalmais por R$ 3 bilhões.

A Ideal oferece soluções de trading eletrônico e DMA (direct market access), dentro de uma plataforma e computação em nuvem. O Itaú planeja manter a gestão e a condução dos negócios da empresa autônomos em relação ao banco.

A compra será realizada em duas etapas ao longo de 5 anos. Na primeira, o Itaú irá adquirir 50,1% do capital social e votante da Ideal, através de um aporte primário e da aquisição secundária de ações que totalizam aproximadamente R$ 650 milhões, passando a deter o controle da companhia.

Na segunda, após cinco anos, o Itaú poderá exercer o direito de compra do percentual restante (49,9%) do capital social da Ideal.

“O investimento na Ideal reforça o compromisso do Itaú Unibanco com os seus clientes em busca de soluções transformadoras em um mercado em franca expansão, permitindo ampliar a oferta de produtos e serviços nos canais mais convenientes a cada perfil de cliente e desenvolvimento sustentável nos negócios”, disse o banco.

O Itaú espera contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal, “reconhecidos pela alta capacidade de inovar nesse setor” e com a oferta de produtos e serviços financeiros em modelo B2B2C por meio da plataforma white label.

O banco ainda cita possível aceleração da entrada no mercado de agentes autônomos de investimentos e o aperfeiçoamento na distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas.

A Ideal obteve sua licença de funcionamento em 2019. A conclusão da operação está sujeita às aprovações do Cade e do Banco Central.

Veja o comunicado do Itaú: