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Itaú BBA revisa estimativas para ação da Ultrapar e atualiza preço-alvo a R$ 23

29 jul 2019, 16:00 - atualizado em 29 jul 2019, 16:52
“O crescimento futuro da Ultrapar será silenciado em comparação com suas perspectivas passadas”, afirmou Andre Hachem, analista do banco.

O Itaú BBA atualizou o preço-alvo dos papéis da Ultrapar (UGPA3) para 2020 a R$ 23 por ação. A mudança, de acordo com o analista Andre Hachem, vem pelo fato de que existe pouca oportunidade de expansão inorgânica ou grandes melhorias operacionais, uma vez que o crescimento da empresa depende de fatores macroeconômicos – incluindo a recuperação de spreads petroquímicos – e da recuperação efetiva da economia.

“O crescimento futuro da Ultrapar será silenciado em comparação com suas perspectivas passadas”, diz o analista. “Diante disso, mantemos nossa recomendação de Market perform – desempenho em linha com a média do mercado”.

A equipe de análise do banco também revisou as estimativas para as ações da Ultrapar, destacando três novos fatores que irão moldar o futuro da companhia.

Hachem afirma que as duas principais empresas do portfólio da Ultrapar, Ipiranga e Ultragaz, estão em uma fase madura de seus ciclos de vida.

“Em ambos os casos, a expansão a médio prazo deve ser amplamente limitada ao crescimento geral do PIB. A expansão inorgânica via M & A para ambos parece fora de questão”, avalia o analista.

Outro fato destacado por Hachem é a menor disponibilidade de eteno derivada do cenário competitivo criado pelo gás de xisto nos Estados Unidos. Isso, de acordo com o especialista, tem dificultado a competitividade da Oxiteno.

“No caso da Ipiranga, a Petrobras está se reposicionando a jusante, o que introduziu volatilidade nas margens e impulsionou a nova concorrência”, complementa Hachem.

Por fim, o analista chama a atenção para uma série de discussões regulatórias e fiscais em andamento, que podem afetar as operações das empresas controladas pela Ultrapar.

“Embora o impacto dessas mudanças regulatórias e sua implementação efetiva ainda estejam em debate, é importante destacar que a maioria dessas discussões foi inexistente ou insignificante três ou quatro anos atrás”, pontua Hachem.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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