Banco do Brasil

Itaú BBA retira ações da Petrobras de carteira top 5

26 jan 2018, 10:28 - atualizado em 26 jan 2018, 10:28
Os analistas estimam que apenas o negócio de sistemas de identificação da Valid valeria R$ 1,3 bilhão

O Itaú BBA optou por remover os papéis da Petrobras (PETR4) da sua carteira Top 5 de ações, revela um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (26) e obtido pelo Money Times. Segundo o documento assinado por Lucas Tambellini, Fábio Perina e Tiago Binsfeld, a saída se deve ao forte desempenho recente das ações. Os ativos da Valid (VLID3) substituíram os da estatal no portfólio do banco de investimentos.

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“No final de dezembro acreditamos que a Petrobras recuperaria momento, considerando a execução do programa de venda de ativos e o IPO da BR Distribuidora (BRDT3).  De fato, as ações desempenharam acima do Ibovespa no período. Continuamos acreditando que a Petrobras é uma tese interessante para 2018, considerando a dinâmica de redução de custos, preços do petróleo e ganhos de market share. Contudo, estamos aproveitando esse movimento recente de alta para realizar lucros”, explicam os analistas.

Sobre a Valid, o Itaú ressalta que ela é uma das empresas com maior potencial de valorização até o final do ano no universo de cobertura. O preço justo é de R$ 30 para o final de 2018, com um dividend yield projetado em 5,0%. Os analistas estimam que apenas o negócio de sistemas de identificação valeria R$ 1,3 bilhão (ou R$ 18,6/ação).

“Nos níveis correntes de preço, portanto, as demais linhas de negócio da empresa (meios de pagamento, telecom e certificação digital), seriam opcionalidades gratuitas. Desde o final de 2015 as ações da empresa sofreram com a deterioração dos resultados, em uma combinação de dinâmica operacional e outras despesas extraordinárias. Daqui em diante, a tendência de melhores resultados deve ser o principal driver. No 3T17 os resultados já mostraram uma melhor dinâmica de margem EBITDA, expandindo de 14% para 17%. No dia 5 de março a empresa reporta os resultados do 4T17, que esperamos que reforcem essa tendência positiva”, ressalta o banco.

Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), Smiles (SMLS3), Cemig (CMIG4) e Fibria (FIBR3) completam a carteira.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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