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Por que esta construtora pode subir quase 50%, segundo o Itaú BBA

10 dez 2024, 17:02 - atualizado em 10 dez 2024, 18:32
lavvi
(Imagem: Lavvi/Divulgação)

O Itaú BBA atualizou as suas estimativas e reafirmou a classificação “outperform”, o que corresponde a “compra”, para as ações da Lavvi (LAVV3). O banco vê uma valorização de 48,5% em 2025, com relação ao fechamento desta segunda-feira (9) de R$ 8,08.

A avaliação dos analistas reflete os resultados que a companhia tem apresentado no decorrer de 2024 e uma estimativa feita pela CFO da construtora, Sandra Petzenbaum, de que até o final do ano a Lavvi entregue R$ 2,8 – R$ 2,9 bilhões em lançamentos. Isso representaria um crescimento duas vezes maior em relação ao ano anterior.

Além disso, construtora reforça que a demanda segue aquecida na cidade de São Paulo, o que os faz concentrar na região sem ter a necessidade de uma diversificação regional.

“A estratégia inclui acelerar os lançamentos da marca Novvo (voltada para baixa renda), aproveitando a atratividade econômica do segmento e adicionando resiliência aos resultados”, apontam no relatório.

Em relação a geração de caixa, a empresa menciona o grande volume de projetos que serão entregues em 2025 e a oportunidade que enxergam para a construção de um banco de terreno de alta qualidade no próximo ano, o que forçará a companhia a operar com uma posição de dívida líquida no curto prazo. Desta forma, reforçam sua preferência em adquirir terrenos a aumentar os dividendos para os acionistas.

Enquanto o mercado imobiliário segue preocupado com a questão do financiamento, Petzenbaum afirmou, segundo o BBA, que esta não é uma preocupação para a construtora de alta renda, uma vez que seus clientes costumam realizar os pagamentos à vista e não são afetados diretamente pelas variáveis econômicas.

No entanto, a performance da ação no curto prazo tem sido impactada justamente pelas variáveis econômicas e os analistas do Itaú BBA avaliam que pode continuar a sofrer certa volatilidade com as taxas mais altas por mais tempo. O banco projeta um preço-alvo de R$ 12 para 2025.

No acumulado do ano, nos últimos 12 meses, a companhia recua 0,61%. Hoje (10), a ação fechou com alta de 0,50%, a R$ 8,12.



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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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