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Itaú BBA passa a compor coordenação de IPO da XP Investimentos, diz Estadão

16 set 2019, 12:35 - atualizado em 04 dez 2019, 16:36
O Itaú BBA estará ao lado do JPMorgan, Morgan Stanley, Goldman Sachs e da própria XP na operaçã (Imagem: Wikimedia Commons)

Por Investing.com – Sócio da XP Investimentos, com 49,99%, o Itaú Unibanco (ITUB4) deve fazer parte do sindicato de bancos que vai coordenar o processo de abertura de capita da companhia nos Estados Unidos, previsto para o mês de dezembro deste ano. As informações são da edição de domingo, da Coluna do Broad, do Estadão.

Desta forma, o Itaú BBA estará ao lado do JPMorgan, Morgan Stanley, Goldman Sachs e da própria XP na operação. De acordo com a publicação, o pedido para o IPO será protocolado na SEC em breve. O único ponto que ainda precisa ser decidido entre os sócios é se a oferta será lançada na NYSE ou na Nasdaq.

O jornal informa ainda que, uma emissão em São Paulo, na B3, com Brazilians Depositary Receipts (BDRs) não está descartada. No entanto, para isso, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) precisaria alterar uma regra para autorizar a emissão deste tipo de ativo por uma empresa brasileira.

Na semana passada, o site Brazil Journal revelou que o sindicado dos bancos já estava contratado, com o prazo do IPO previsto para dezembro ou, no mais tardar, em janeiro de 2020.

O Brazil Journal informou que o IPO deve ser de uma oferta primária, que seria de uma grandeza de 80/20, com a XP devendo fazer um filing confidencial junto à SEC nas próximas semanas.

A coordenação da oferta, disse a publicação, foi disputada por mais de dez bancos. O site cita fontes que afirmam que a XP deve ser comparada a empresas cuja receita cresce mais de 30% ao ano, tenham mais de US$ 10 bilhões de valor de mercado, gerem resultado líquido e tenham um modelo de negócios disruptivo. Essas características colocam a companhia a buscar valuations de fintechs como Square, Shopify e MercadoLivre.

Segundo o Brazil Jorunal, a XP deve ter um lucro líquido de R$ 1 bilhão 2019, mais do que dobrando o apurado em 2018, com ativos sob custódia ultrapassando os R$ 300 bilhões. A companhia tem uma meta de R$ 1 trilhão de ativos sob custódia até o final de 2020.

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